terça-feira, 22 de abril de 2008

Se não é verdadeira, poderia muito bem sê-lo

Relativamente à polémica criada na blogosfera, e não só, acerca da veracidade da carta atribuída a Rosa Coutinho, e referenciada por António Barreto, parece-me lapidar, e definitivo, o post de Helena Matos, no Blasfémias, em que se demonstra à saciedade o papel interventivo de muitos dos portugueses colocados em lugar-chave no Portugal pós 1974, junto das autoridades cubanas para que estas tomassem Angola de assalto, pondo-se também em relevo a parcialidade descarada no apoio ao MPLA , prejudicando, em favor de um outro país, reconhecidamente totalitário, os interesses dos portugueses aí se encontravam. Traição, chama-lhe, com toda a razão.

3 comentários:

O Réprobo disse...

Lá vou bater na tecla do costume ser governados por partidos, por sua vez membros de Internacionais... como pode a Cristina querer que gente dessa ponha à frente o interesse de um grupo que calhou a integrar, perante as exigências de outro a que escolheu pertencer?
Os partidos são o Mal.
Beijo, Querida Cristina

cristina ribeiro disse...

Mas,Paulo, o Mal esteve nessas pessoas, traidoras,como bem diz Helena Matos, independentemente de integrarem ou não partidos, sendo as suas acções guiadas tão-somente pela má índole.
Beijo

Anônimo disse...

Traição é o nome. Contudo há uma coisa que lhe vou chamar intrigante para me ficar por aqui: o facto das opiniões dessas pessoas terem tido eco (e que eco) em muitos portugueses. Traição, mas uma triste traição.