«Nos grandes centros da civilização, a guerra manifesta-se pela escassez constante de bens de consumo, e pela explosão ocasional de bombas podendo causar largas dezenas de mortos.»
Isto nem precisa de muita explicação. A explosão ocasional de bombas é utilizada em guerras em nome da religião, da etnia, da raça ou da cultura, fenómeno intrinsecamente relacionado com o terrorismo enquanto forma de manter uma nova ordem mundial (como aqui mostrei).
Por outro lado, os bens de consumo constituem o elemento central do mercado mundial, entre os quais poderemos incluir desde o petróleo e matérias-primas até aos produtos finais, constituindo-se principalmente os recursos naturais como fonte primária de futuros conflitos de grande escala. A guerra económica é feita pelas multinacionais, transnacionais e Estados como forma de demonstrar o seu poderio, na lógica do enriquecimento e da conquista de poder nos diversos paralelogramas de forças de geometria variável que complexificaram as Relações Internacionais no fim do século XX, o que Keohane e Nye previram nos anos 70 com a teorização acerca da interdependência complexa, concretizada a partir da Queda do Muro de Berlim, através da desmilitarização da questão securitária, com o alargar do conceito de segurança a inúmeras outras áreas, e com a centralização do combate na lógica liberal da competição económica, onde até os alemães sabem que o actual Reich não pode ser baseado no conflito armado, ao contrário do que Kissinger tem previsto, mas sim na portentosa demonstração do seu poderio económico enquanto potência destinada a influenciar de forma determinante o sistema internacional.
Isto nem precisa de muita explicação. A explosão ocasional de bombas é utilizada em guerras em nome da religião, da etnia, da raça ou da cultura, fenómeno intrinsecamente relacionado com o terrorismo enquanto forma de manter uma nova ordem mundial (como aqui mostrei).
Por outro lado, os bens de consumo constituem o elemento central do mercado mundial, entre os quais poderemos incluir desde o petróleo e matérias-primas até aos produtos finais, constituindo-se principalmente os recursos naturais como fonte primária de futuros conflitos de grande escala. A guerra económica é feita pelas multinacionais, transnacionais e Estados como forma de demonstrar o seu poderio, na lógica do enriquecimento e da conquista de poder nos diversos paralelogramas de forças de geometria variável que complexificaram as Relações Internacionais no fim do século XX, o que Keohane e Nye previram nos anos 70 com a teorização acerca da interdependência complexa, concretizada a partir da Queda do Muro de Berlim, através da desmilitarização da questão securitária, com o alargar do conceito de segurança a inúmeras outras áreas, e com a centralização do combate na lógica liberal da competição económica, onde até os alemães sabem que o actual Reich não pode ser baseado no conflito armado, ao contrário do que Kissinger tem previsto, mas sim na portentosa demonstração do seu poderio económico enquanto potência destinada a influenciar de forma determinante o sistema internacional.
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