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domingo, 15 de junho de 2008

Sócrates pode descansar que a sua carreira política não será afectada


Os euroburocratas já estão a tratar do assunto, como revela Isabel Arriaga e Cunha no Público:

Isto porque os peritos comunitários já começaram a desenterrar uma velha opção que chegou a ser equacionada quando a Dinamarca rejeitou o Tratado de Maastricht, em1992, para permitir aos outros países não sem serem travados por um dos seus pares.
Aplicada ao caso actual, esta solução permitiria aos restantes 26 seguir em frente com uma "UE do Tratado de Lisboa" que aplicaria as suas disposições e coexistiria com a actual UE a 27, onde todos os compromissos existentes se manteriam inalterados. Na prática, os irlandeses continuariam a estar envolvidos nas políticas dessa UE - mas não nas resultantes do Tratado de Lisboa -, embora sem poder participar nas deliberações tomadas ao abrigo do novo processo de decisão.
Mesmo que a concretização desta solução seja extraordinariamente complexa, não só os juristas comunitários estão mais que habituados a fazer uso da criatividade como a determinação da maioria dos 26 de não serem travados pela decepção irlandesa não pode ser subestimada.
Confrontado ontem de manhã com o cenário de uma UE a 26, Jean-Pierre Jouyet, secretário de Estado francês dos Assuntos Europeus, deu o tom: "Não podemos pôr fora da Europa um país que é membro há 35 anos. Mas podemos encontrar formas de cooperação específica" com ele.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Subscrevo completamente

Já agora aproveitando para remeter para o que escrevi há um mês, devo dizer que subscrevo na íntegra o que Luís Naves escreve no Corta-fitas:

Estou convencido de que sem a União que existe, a Europa não terá condições para se manter independente. Poderá até regressar aos bons velhos tempos do conflito interno. A UE constitui a única garantia de sobrevivência para os pequenos Estados e de liberdade para os povos minoritários no seu país. Seremos mais pobres sem a UE (é indiscutível o contributo da união no enriquecimento geral).

Separadamente, as potências, como Alemanha, França ou Reino Unido, serão incapazes de evitar o respectivo declínio e enfrentar os problemas da competição política e económica internacional. Não têm escala. E a UE que existe resulta de negociações permanentes, onde os fracos sempre tiveram voz. Será que querem que os governos deixem de negociar?

Não sei o que é essa outra Europa que parece ter triunfado e espero sinceramente que tenham razão para estar contentes.