Já agora aproveitando para remeter para o que escrevi há um mês, devo dizer que subscrevo na íntegra o que Luís Naves escreve no Corta-fitas:
Estou convencido de que sem a União que existe, a Europa não terá condições para se manter independente. Poderá até regressar aos bons velhos tempos do conflito interno. A UE constitui a única garantia de sobrevivência para os pequenos Estados e de liberdade para os povos minoritários no seu país. Seremos mais pobres sem a UE (é indiscutível o contributo da união no enriquecimento geral).
Separadamente, as potências, como Alemanha, França ou Reino Unido, serão incapazes de evitar o respectivo declínio e enfrentar os problemas da competição política e económica internacional. Não têm escala. E a UE que existe resulta de negociações permanentes, onde os fracos sempre tiveram voz. Será que querem que os governos deixem de negociar?
Não sei o que é essa outra Europa que parece ter triunfado e espero sinceramente que tenham razão para estar contentes.
Separadamente, as potências, como Alemanha, França ou Reino Unido, serão incapazes de evitar o respectivo declínio e enfrentar os problemas da competição política e económica internacional. Não têm escala. E a UE que existe resulta de negociações permanentes, onde os fracos sempre tiveram voz. Será que querem que os governos deixem de negociar?
Não sei o que é essa outra Europa que parece ter triunfado e espero sinceramente que tenham razão para estar contentes.
4 comentários:
Estou contente apenas por umas poucas razões:
1- A arrogância da burocracia bruxelesa que decide e manipula sem consultar.
2- O tradicional interesse português em preservar os laços especiais com o antigo Ultramar.
3-A Europa imperial da mera integração empresarial. Isto não me interessa.
4- O continentalismo da frança e da Alemanha, com os espanhóis a querer fazer figura de "grande potência". O resultado não nos interessa.
Perderam. Ainda bem. habituem-se...
Como o Nuno, digo "porreiro pá". Não gostei mesmo nada que tivessem feito a coisa nas nossas costas...
O problema é que fazem SEMPRE, Cristina. SEMPRE! Lembra-se do tal "plebiscito" que prometeram ao país em 1910? Cadê?
"Porreiro pá"!
Coitado do nosso primeiro ministro, será que cai por terra o grande marco da sua carreira política como afirmou no debate parlamentar?
E como comentaria o nosso actual presidente tal facto?
Diria, este povo tem "raça" pá!? Lol
A verdade é que a riqueza da Europa tem que ser esta, dar voz a todos, uma europa mais igual, mais social, mais plural. Não apenas a ditadura dos grandes, ou as imposições das elites europeias, ainda que tudo isso seja feito à revelia dos povos europeus!
Grande exemplo que a Irlanda acaba de dar à Europa, sobretudo a Portugal e ao Sr Sócrates.
Porreiro! ... Pá!
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