Nas noites de Outono, e depois dos trabalhos de lavoura, até que a luz do sol o permitiu, as mulheres da vizinhança reuniam-se, à volta da lareira se já fazia frio, e, na dobadoira, transformavam as maçarocas de linho em meadas, primeiro, e novelos, depois.
A fim de tornarem mais leve esta tarefa, afinavam as vozes e cantavam
Doba, doba, dobadoira,
Não m'enrices a meada,
Quero dobar o novelo,
Tenho a minha mão cansada.
O novelo já é grande,
Já me não cabe na mão.
Doba, doba, dobadoira,
Dentro do meu coração
A fim de tornarem mais leve esta tarefa, afinavam as vozes e cantavam
Doba, doba, dobadoira,
Não m'enrices a meada,
Quero dobar o novelo,
Tenho a minha mão cansada.
O novelo já é grande,
Já me não cabe na mão.
Doba, doba, dobadoira,
Dentro do meu coração
2 comentários:
Pois...
É por estas e por outras.
Este ES é de facto tão diferente que já esgotei a paciêcia para o resto.
Obg.
Ladies and Gentlemen.
Nós é que agradecemos a companhia.
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