quarta-feira, 25 de junho de 2008

Carrancas do desTratado de Lisboa

Ora toma lá mais esta!

Um comentário:

Anônimo disse...

Os imigrantes e os votos

Ser emigrante não é uma profissão que se escolha de ânimo leve; é uma contingência da vida e muitas das vezes muito dolorosa. Portugal tem uma especialidade muito particular que é a de enxotar os seus filhos para fora da casa paterna a pontapés no traseiro; é assim que muitos dos Portugueses foram para terras distantes e vivem fora do seu país. No entanto, o seu amor pela Pátria concretiza-se pelos milhare e milhares de Euros que todos os meses vêm caír nos Bancos Nacionais e que muito jeito fazem aos nossos governantes. Esse amor concretiza-se nas casas e mais casas construidas com carinho e saudades na terra que os viu nascer e nos poucos filhos que com coragem (muitas das vezes se arrependendo, pois já não estão habituados a vida tão dura) que regressam à Pátria dos seus pais ou avós.
Pois bem estes imigrantes continuam a mandar o seu rico dinheirinho, ganho com o suor dos seus rostos, para os Bancos Portugueses que vivem deste maná muito regalados da vida, só que agora o nosso governo tendo já retirado aos imigrantes Portugueses que labutam em terras estrangeiras, muitos dos seus consulados, este mesmo governo agora quer retirar-lhes o direito de votar!...É o costumado “come e cala” que os fez desandarem daqui! Faz muito jeito ter uns palermas saudosos e sonhadores, a mandar o seu dinheirinho e calar-lhes mais uma vez a boca e as aspirações a poderem dizer de sua verdade em assuntos nacionais, especialmente nas eleições para a Assembleia da Republica que é quem faz as leis deste país.!...
Na Natureza há duas maneiras de os animais se associarem: A simbiose e o parasitismo.
A definição de um bom governo é a de uma simbiose e não o de um parasitismo. Numa simbiose todos ganham; é o que faz o Bernardo eremita que transporta uma anémona na sua concha. O bernardo eremita, uma espécie de caranguejo do mar, é protegido pela anémona e paga-lhe deixando-lhe os restos do seu jantar.Ganha ele e ganha a anémona e vivem ambos a sua associação felizes e contentes de uma maneira equilibrada.. Numa simbiose todos ganham; ganham os governantes e ganham os governados. Tal como no tempo feudal; os Senhores, donos dos campos, exigiam aos seus vassalos que lhes trabalhassenm a terra e,esses mesmos senhores, por sua vez, em paga desses serviços, defendiam -os das invasões e das chacinas; ganhavam todos...Até o tubarão vive em simbiose com as rémoras, pequenos peixes que os livram de parasitas e que são pagos ao comerem os restos das refeições do tubarão...
Parece que o nosso rico governo está a inaugurar uma nova prática governamental; o nosso governo já não quer viver em simbiose mas sim em parasitismo.
O que é o parasitismo? É quando não há retribuiçaõ nenhuma; Existe um, o mais forte, que come tudo e o outro, o mais fraco, que não come nada e ainda por cima tem de alimentar o outro...o problema com o parasitismo é quando o parasitado se cansa de ser explorado e abandona a jogada...e aí o parasita morre de fome.
E se os nossos emigrantes em retribuição aos ricos favores do governo como o de lhes fechar consulados e de os impedir de votar, se cançassem de ser parasitados e resolvessem depositar os seus ricos tostões em Bancos Espanhóis, Luxemburgueses ou Americanos?...E essa heim? Parasita sem vitima morre, em simbiose todos ganham...o que será que este governo está a escolher?...

Conclusão desta história: O PS e o PCP votaram no dia 19 de Setembro de 2008 na Assembleia da Republica o fim do voto dos emigrantes por correspondência. O BE absteve-se e os partidos CDS-PP e PSD votaram contra.
Parece que o nosso governo escolheu o parasitismo...Senhores emigrantes ajam em conformidade e parem de mandar dinheiro para Portugal! Depois aí, talvez possam negociar com o governo de uma maneira mais justa e equilibrada.