no dia 24 de Junho de 1128, com a vitória do Princípe D. Afonso na Batalha de São Mamede...
Com a morte do Conde D. Henrique, vinha crescendo a importância do fidalgo galego Fernando Peres junto da Condessa viúva, D. Teresa, o que punha em perigo as pretensões autonómicas de um alargado grupo de Cavaleiros do Condado, os quais transferiam agora as suas esperanças para o ainda muito novo D. Afonso Henriques, a quem urgiam neutralizasse aquela maléfica influência, pois que, como refere um ilustre vimaranense, Padre Torquato, «a brevidade com que se ataca os males é remédio deles».
Deste modo, no dia em que se honrava São João, aconteceu, em lugar incerto, mas nas imediações do Castelo, o recontro no qual, nas palavras do General Luíz Maria da Câmara Pires, se jogou "o destino de um povo, a batalha por Portugal"...
E se é certo que só meio século depois, "de trabalhos e proezas militares", como se lê na Bula "Manifestis Probatum", de 23 de Maio de 1179, Alexandre III confirmaria o novo reino e a realeza de D. Afonso, nada de mais verdadeiro do que considerarmos aquele como o primeiro dia de Portugal...
Com a morte do Conde D. Henrique, vinha crescendo a importância do fidalgo galego Fernando Peres junto da Condessa viúva, D. Teresa, o que punha em perigo as pretensões autonómicas de um alargado grupo de Cavaleiros do Condado, os quais transferiam agora as suas esperanças para o ainda muito novo D. Afonso Henriques, a quem urgiam neutralizasse aquela maléfica influência, pois que, como refere um ilustre vimaranense, Padre Torquato, «a brevidade com que se ataca os males é remédio deles».
Deste modo, no dia em que se honrava São João, aconteceu, em lugar incerto, mas nas imediações do Castelo, o recontro no qual, nas palavras do General Luíz Maria da Câmara Pires, se jogou "o destino de um povo, a batalha por Portugal"...
E se é certo que só meio século depois, "de trabalhos e proezas militares", como se lê na Bula "Manifestis Probatum", de 23 de Maio de 1179, Alexandre III confirmaria o novo reino e a realeza de D. Afonso, nada de mais verdadeiro do que considerarmos aquele como o primeiro dia de Portugal...
2 comentários:
Isso uma maozinha de Bernardo de Claraval...
O papel da Igreja foi fundamental no nascimento de Portugal; e mesmo depois deste primeiro momento, foi fulcral o desempenho do arcebispo de Braga, D. João Peculiar, no processo que conduziu à celebraçâo do Tratado de Zamora...
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