O Castelo de Devín (eslovaco: hrad Devín ou Devínsky hrad, alemão: Burg Theben) é um castelo situado em Devín, uma parte de Bratislava.
Graças à sua posição estratégica, o precipício (altitude de 212 metros) na confluência dos rios Danúbio e Morava, sempre foi considerado como local ideal para uma fortificação. O seu detentor encontrava-se dessa forma apto a controlar a importante rota comercial ao longo do Danúbio, assim como um ramo Rota do Âmbar.
Não é pois de estranhar que o local tenha sido habitado desde o Neolítico e fortificada desde as Idades do Bronze e .Já mais tarde, quer os Celtas, quer os Romanos aí construiram.Dever-se-á notar que a primeira igreja cristã situada a norte do Danúbio foi identificada precisamente neste sítio.
Enquanto castelo eslavo, construído no século VIII, desempenhou um papel crucial durante as guerras frequentes entre a Grande Morávia e os Francos. As frequentes teorias de que o Castelo de Devín tomara o centro do Império de Samo não foram ainda provadas.
Enquanto castelo eslavo, construído no século VIII, desempenhou um papel crucial durante as guerras frequentes entre a Grande Morávia e os Francos. As frequentes teorias de que o Castelo de Devín tomara o centro do Império de Samo não foram ainda provadas.
O nome do castelo (Dowina - a partir do eslavo/eslovaco "Deva" para menina) foi mencionado pela primeira vez em materiais escritos em 864, aquando das campanhas de Luís, o Germânico, numa das quais terá cercado o Principe Rastislav no "Castelo de Dowina".
Durante o período de ouro da Grande Morávia, terá sido construída uma igreja no interior do complexo. O seu estilo único terá sido inspirado em igrejas similares da Macedónia Bizantina, de onde os Santos Constantino e Metódio partiram em direcção à Grande Morávia. No séc. XIII foi contruído um castelo medieval, em pedra, para proteger a fronteira ocidental do Reino da Hungria, sendo algumas as referências ao "Castelanus de Devin" em 1320. Foi adicionado um palácio no séx. XV.
A fortificação foi reforçada durante as guerras contra o Império Otomano.O Castelo nunca foi tomado, mas após a inclusão do Reino da Hungria na Casa de Habsburgo e a derradeira derrota dos Otomanos, perdeu a sua importância estratégica e nunca mais foi utilizado como ponto militar.
Os últimos proprietários do Castelo foram os Condes de Pálffy. Apenas em 1809, após o Cerco de Bratislava, o castelo foi efectivamente destruído pelas forças de Napoleão I, aquando da sua retirada.
Ainda assim, o Castelo tornou-se desde o século XIX, um importante símbolo nacional para os eslovacos. Encontra-se representado na moeda de 50 Halierov (meia coroa). Os húngaros consideram-no como o bastião ocidental do seu Reino.
No seu sopé encontra-se um monumento aos assassinados a tentar atravessar a fronteira a nado durante o regime comunista.
Ainda assim, o Castelo tornou-se desde o século XIX, um importante símbolo nacional para os eslovacos. Encontra-se representado na moeda de 50 Halierov (meia coroa). Os húngaros consideram-no como o bastião ocidental do seu Reino.
No seu sopé encontra-se um monumento aos assassinados a tentar atravessar a fronteira a nado durante o regime comunista.
Um comentário:
Pelo que dizes, o exército "da libertação e das luzes" também fez das suas por aí. O Bonaparte era fresco...
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