Desculpe-me anónimo, mas não me parece: essa tal "liberté. égalité e fraternité" significaram para Portugal, isto: liberté: a ditadura militardo Bomnaparte, o governo despótico do Junot em Portugal e a tremenda opressão da sua policia. égalité: roubo e extorsão em Portugal e em toda a Europa, liquidando economias e despojando ricos e pobres, além da imposição de quotas aduaneiras tão vergonhosas que serviram de modelo ao III Reich. fraternité: já ouviu falar de Loison, o "Maneta"? É que a fraternité dessa gente liquidou mais de 20% da nossa população. França? Não, obrigado, fiquem eles com os rififis, rococós e fanfreluches do costume. Ah! e com o Sarkas...
Não vou dar aqui uma aula de história! Dou enfase, apenas aos ideais da liberdade, igualdade e fraternidade. À importância que tiveram e continuam a ter nas democracias mundiais! Não queira confundir aquilo que foi a revolução francesa, como o que se passou depois... Quanto ao patriotismo português e a essa admiração pela Inglaterra... também poderiamos dizer... Não! Obrigado! E já agora... certamente que se lembra do ultimato inglês?! Aliás, ao qual devemos um dos nossos símbolos nacionais, A Portuguesa... Bem...pelo menos isso devemos aos Ingleses... mas, se bem me lembro na altura não achamos muita piada!
Claro que sei bem do que se trata. Quanto ao Ultimatum inglês, dê uma vista de olhos ao outro que se lhe seguiu em 1895. desta vez, enviado a paris. Estava a expedição marchand a ocupar o Alto Nilo no actual Sudão. Hasteou bandeira, declarou o território francês. Chegou uma outra expedição Nilo abaixo, com os casacas vermelhas britânicos. Um Ultimatum... e uma apressada retirada do território já ocupado pela França. Indignação em Paris, vidros partidos, ataques à "Pérfida Albion". Pouco tempo depois, Entente Cordiale e na Flandres, o exército britânico salva os cueiros aos franceses, enquanto na Prússia Oriental, o czar fazia o mesmo (ofensiva Brussilov). Por cá, os republicanos "tinham mais olhos que barriga" e empurravam a opinião pública para as mais fantasiosas aventuras da demagogia. o resultado foi o que se viu: o Ultimatum. Não perdemos nada, porque nada possuíamos. Pelo contrário, a garantia da aliança inglesa atribuiu a Portugal, territórios muito extensos que de outra forma iriam para a França, Alemanha e Bélgica. São uns malandros, estes ingleses, mas são os NOSSOS malandros. e a Magna Carta surgiu muito antes das bastilhadas, do Terror e dos passeios napoleónicos por essa Europa fora. os franceses são mesmo bons na conversa: quanto ao resto, perfumes, roupas, bons móveis. Agradeço o liberalismo POLÍTICO (e não o económico), mas desconfio muito de meras declarações de intenções. Aliás, Portugal aboliu a pena de morte 120 anos antes da França. Aguilhotina foi legal até 1981! Grande fraternité, essa...
não se esqueça, Nuno, que os ingleses também só deixaram de enforcar pessoas nos anos sessenta. e aliás, também não gosto nada de me curvar diante de bretões, que quando lhes interessava mandaram as alianças Às urtigas.
5 comentários:
permita-me... para todos esses países que referiu recomendar este:
http://br.youtube.com/watch?v=QXXstOweChc
Liberté, Égalité, Fraternité!
Desculpe-me anónimo, mas não me parece: essa tal "liberté. égalité e fraternité" significaram para Portugal, isto:
liberté: a ditadura militardo Bomnaparte, o governo despótico do Junot em Portugal e a tremenda opressão da sua policia.
égalité: roubo e extorsão em Portugal e em toda a Europa, liquidando economias e despojando ricos e pobres, além da imposição de quotas aduaneiras tão vergonhosas que serviram de modelo ao III Reich.
fraternité: já ouviu falar de Loison, o "Maneta"? É que a fraternité dessa gente liquidou mais de 20% da nossa população.
França? Não, obrigado, fiquem eles com os rififis, rococós e fanfreluches do costume. Ah! e com o Sarkas...
Não vou dar aqui uma aula de história!
Dou enfase, apenas aos ideais da liberdade, igualdade e fraternidade. À importância que tiveram e continuam a ter nas democracias mundiais! Não queira confundir aquilo que foi a revolução francesa, como o que se passou depois...
Quanto ao patriotismo português e a essa admiração pela Inglaterra... também poderiamos dizer... Não! Obrigado!
E já agora... certamente que se lembra do ultimato inglês?! Aliás, ao qual devemos um dos nossos símbolos nacionais, A Portuguesa... Bem...pelo menos isso devemos aos Ingleses... mas, se bem me lembro na altura não achamos muita piada!
Claro que sei bem do que se trata.
Quanto ao Ultimatum inglês, dê uma vista de olhos ao outro que se lhe seguiu em 1895. desta vez, enviado a paris. Estava a expedição marchand a ocupar o Alto Nilo no actual Sudão. Hasteou bandeira, declarou o território francês. Chegou uma outra expedição Nilo abaixo, com os casacas vermelhas britânicos. Um Ultimatum... e uma apressada retirada do território já ocupado pela França. Indignação em Paris, vidros partidos, ataques à "Pérfida Albion". Pouco tempo depois, Entente Cordiale e na Flandres, o exército britânico salva os cueiros aos franceses, enquanto na Prússia Oriental, o czar fazia o mesmo (ofensiva Brussilov).
Por cá, os republicanos "tinham mais olhos que barriga" e empurravam a opinião pública para as mais fantasiosas aventuras da demagogia. o resultado foi o que se viu: o Ultimatum. Não perdemos nada, porque nada possuíamos. Pelo contrário, a garantia da aliança inglesa atribuiu a Portugal, territórios muito extensos que de outra forma iriam para a França, Alemanha e Bélgica. São uns malandros, estes ingleses, mas são os NOSSOS malandros. e a Magna Carta surgiu muito antes das bastilhadas, do Terror e dos passeios napoleónicos por essa Europa fora. os franceses são mesmo bons na conversa: quanto ao resto, perfumes, roupas, bons móveis. Agradeço o liberalismo POLÍTICO (e não o económico), mas desconfio muito de meras declarações de intenções. Aliás, Portugal aboliu a pena de morte 120 anos antes da França. Aguilhotina foi legal até 1981! Grande fraternité, essa...
não se esqueça, Nuno, que os ingleses também só deixaram de enforcar pessoas nos anos sessenta. e aliás, também não gosto nada de me curvar diante de bretões, que quando lhes interessava mandaram as alianças Às urtigas.
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