Também o dia de Portugal tem muito mais a ver com Teófilo Braga e o partido republicano, do que com Salazar e o "fascismo", mergulhando no movimento da sociedade civil que, dinamizado por Ramalho Ortigão, originou as comemorações do centenário de Camões de 1880, reavivadas pelo "Ultimatum" e desenvolvidas pelo nacionalismo místico da I República. Por isso, para sublinhar o paradoxo, aqui deixo foto de Eduardo Gageiro, com um timorense enrolado numa bandeira portuguesa, enterrada no dia da chegada das tropas invasoras indonésias ao suco de Liquiçá e lá escondida até à libertação de Timor.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
E quando o Sampaio ficou todo enchouriçado, ao ser--lhe mostrada uma bandeira portuguesa pré-1820? Inacreditável, mas existe e é guardada como talismã.
Eduardo Gageiro foi um enorme profissional. Esta foto é paradigmática no que toca à sua forma de ver.
Touché.
Postar um comentário