sexta-feira, 25 de abril de 2008

Por muito querer à sua terra (2)


É ainda por muito ter querido à terra onde nascera, que o Padre Ferreira Caldas, membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses e da Sociedade de Geografia "se passava dias inteiros a passear na Costa, na Penha ou ainda na Citânia de Briteiros" dedicava-se a estudar aturadamente tudo o que a ela respeitava, nomeadamente as suas origens, começando por constatar o quão nebulosas elas eram: que esta povoação, situada na confluência dos rios Ave e Vizela, tenha sido a Araduca- a Cidade das Letras- mencionada por Ptolomeu, é apenas uma das hipóteses, com bastante acolhimento na Tradição, embora.
Tudo se tornaria mais claro a partir do século X, quando a viúva Condessa Mumadona vem de Tui fundar um mosteiro na sua quinta de Vimaranes, onde hoje se situa a Colegiada, começando a formar-se uma povoação, que, mais tarde, com a vinda do Conde D. Henrique, iria salientar-se no seio do território governado por Afonso VI de Castela e Leão, dado o importante contributo deste Príncipe na luta de Reconquista, o qual viria a ser reforçado quando seu filho, Afonso Henriques, toma nas suas mãos o combate aos sarracenos, ganhando , deste modo, e após a decisiva Batalha de Ourique, travada em 1139, legitimidade para se proclamar Primeiro Rei do novo Reino que agora nascia.
E mesmo quando a corte se desloca mais para Sul, para Coimbra, Guimarães irá continuar a prosperar, culminando no "estabelecimento da corte dos Duques de Bragança, a família mais nobre e opulenta do Reino".

7 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

O problema é que foi despojada dos seus bens. Não pelos comunistas, mas pelo estado Novo.

Nuno Castelo-Branco disse...

O problema é que foi despojada dos seus bens. Não pelos comunistas, mas pelo estado Novo.

Nuno Castelo-Branco disse...

O problema é que foi despojada dos seus bens. Não pelos comunistas, mas pelo estado Novo.

Nuno Castelo-Branco disse...

O problema é que foi despojada dos seus bens. Não pelos comunistas, mas pelo estado Novo.

cristina ribeiro disse...

Essa é que é essa, Nuno!...

O Réprobo disse...

Bela recapitulação do protagonismo dos Alvores. A Cristina tem com certeza o opúsculo de Alfredo Pimenta sobre o Paço Ducal?
Beijo

cristina ribeiro disse...

O Padre Caldas foi um grande historiador de toda essa época.

Como não tenho o livro fui certificar-me se havia ali ao lado: está lá quase toda a obra, inclsive esse.
Beijo