Adeus ó lugar de Ervelho,
Pequenino e airoso,
Quem n'elle tomar amores
Póde-se dar por ditoso.
A agua do rio Minho
Corre por baixo da ponte,
Quem quizer o cravo louco
Ponha-lhe a rosa defronte.
Alta serra do Gerez
Onde a neve se detem,
Chamo, ninguem me responde,
Olho, não vejo ninguem.
O' alta serra da Estrella
Onde se tece a cambraia,
Se d'esta me vejo livre
Não temas que eu n'outra caia.
(in «O Minho pittoresco»)
Pequenino e airoso,
Quem n'elle tomar amores
Póde-se dar por ditoso.
A agua do rio Minho
Corre por baixo da ponte,
Quem quizer o cravo louco
Ponha-lhe a rosa defronte.
Alta serra do Gerez
Onde a neve se detem,
Chamo, ninguem me responde,
Olho, não vejo ninguem.
O' alta serra da Estrella
Onde se tece a cambraia,
Se d'esta me vejo livre
Não temas que eu n'outra caia.
(in «O Minho pittoresco»)
3 comentários:
...n'outra...
Querida Cristina,
a rampa "ameaça" realmente levar a Paraísos de alturas e solidão. E a dos "cravos loucos" vem a calhar na ocasião, embora não mereçam que lhes ponham rosas defronte.
Beijo
Sabe o Paulo que, quando li esses versos, me lembrei daquele comentário sobre a importância das rosas- brancas- de que falámos ontem, na sua caixa de comentários? :)
Beijo
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