Quem já viu o vídeo-clip do cantor Seu Jorge com a música "Tive Razão"? Bem, quem já viu sabe do que eu estou falando. É lindo! Simplesmente ele está sentado em frente a uma igreja de Roma cantando e tocando tranquilamente seu violão. Pode parecer uma observação boba, mas aquela imagem ali, pra mim, resume tudo que um artista quer da vida: mostrar - exibido, o que faz. E digo mais, vou somente uns 100 anos atrás pra mostrar um outro exemplo: Os impressionistas. Qual era o grande intuito deles? Mostrar o que faziam, e não adianta negar, eles queriam ser aceitos.
O salão de Paris não aceitava os quadros dos pintores impressionistas, por isso eles se uniram e criaram um outro jeito pra mostrar sua arte. E qual era a maior alegria de Van Gogh? Mostrar sua pintura. Quando ele leu pela primeira vez uma crítica de seus quadros ele saiu saltitando de alegria pelos trigais! E Gauguim? Foi pra uma ilha do Pacífico conseguir novas idéias, um novo estilo, qualquer coisa que fizesse com que seus quadros fossem novamente admirados pelos parisienses (que num certo momento começaram a o ignorar) .
Interessante, a pessoa que eu mais tenho visto atualmente escrever e criticar arte contemporânea não é um crítico de arte, nem um artista plástico, é um músico, o Bruno Medina da banda Los Hermanos. E por que será? Num dos posts em seu blog, Medina fala novamente do problema que tem com as instalações. Isso acontece porque ele faz parte da maioria das pessoas que gostam de arte. Feliz do Seu Jorge que toca seu violãozinho e não precisa se preocupar com o "conceito da performance estrutural da vídeo arte inserida na contemporaneidade do homem virtual". Ele canta ali, diante do mesmo público que Van Gogh, Pissarro, Degas e Gauguim buscavam. Que bom que ainda existem pessoas que gostam de arte, sem conceitos, sem problematizações, sem grandes questionamentos, gente feito o Bruno Medina, que reclama por uma arte que ele entenda. Eu torço muito, muito, pra que os tais problemáticos da arte não contaminem esse público e ele não se torne preconceituoso, vazio e frio, como parte da arte contemporânea. E quem não ouviu ainda Seu Jorge e sua música "Tive razão", tem que ouvir, porque é linda, aliás, é brega usar essa palavra em arte contemporânea, né?
O salão de Paris não aceitava os quadros dos pintores impressionistas, por isso eles se uniram e criaram um outro jeito pra mostrar sua arte. E qual era a maior alegria de Van Gogh? Mostrar sua pintura. Quando ele leu pela primeira vez uma crítica de seus quadros ele saiu saltitando de alegria pelos trigais! E Gauguim? Foi pra uma ilha do Pacífico conseguir novas idéias, um novo estilo, qualquer coisa que fizesse com que seus quadros fossem novamente admirados pelos parisienses (que num certo momento começaram a o ignorar) .
Interessante, a pessoa que eu mais tenho visto atualmente escrever e criticar arte contemporânea não é um crítico de arte, nem um artista plástico, é um músico, o Bruno Medina da banda Los Hermanos. E por que será? Num dos posts em seu blog, Medina fala novamente do problema que tem com as instalações. Isso acontece porque ele faz parte da maioria das pessoas que gostam de arte. Feliz do Seu Jorge que toca seu violãozinho e não precisa se preocupar com o "conceito da performance estrutural da vídeo arte inserida na contemporaneidade do homem virtual". Ele canta ali, diante do mesmo público que Van Gogh, Pissarro, Degas e Gauguim buscavam. Que bom que ainda existem pessoas que gostam de arte, sem conceitos, sem problematizações, sem grandes questionamentos, gente feito o Bruno Medina, que reclama por uma arte que ele entenda. Eu torço muito, muito, pra que os tais problemáticos da arte não contaminem esse público e ele não se torne preconceituoso, vazio e frio, como parte da arte contemporânea. E quem não ouviu ainda Seu Jorge e sua música "Tive razão", tem que ouvir, porque é linda, aliás, é brega usar essa palavra em arte contemporânea, né?
4 comentários:
Bem-vinda, Cristiana. E que bom começo!
Chris, existem também muitos problemas adjacentes, como as guerras entre grupos que condicionam as escolhas das galerias, a crítica dominante, a economia, etc. Tal como antigamente, vivemos condicionados pelo meio.
Olá Chris,
Bem-vinda :)
Contribuição excelente.
Para começar, eu sei que é difícil entender os nomes dos índios, então cá vai!
Não é cristalina, Cristina, Cristiana, tão pouco Cristal ou Cristy. É Cristiane, não é Christiane que isso seria francês, se bem que...
Bom, adiante, os outros nomes são-nos bem familiares. Pereira de Alcântara.
Está feita uma pequena presentação da Chris.
Ok, o resto vem com o tempo.
By the way, o gauguin não foi para o Taiti em busca de inspiração. Foi atrás das musas, os ímpetos criativos vieram como bónus.
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