de corda esperança, foi o que voltei a percorrer, passados vinte e cinco anos, com os amigos de então, e senti que, no essencial, as coisas não mudaram muito...
Querida Cristina, é uma superstição acreditar que a estrada leva sempre a algum lado, ao ponto de perder de vista a própria via. Ainda bem que notou a permanência desta. Beijo
Também, por estes dias, tenho um prazer enorme em constatar a permanência das coisas e das pessoas, querida Cristina. Começo a ter algum medo de «mudanças», sobretudo porque estas parecem fazer-se, cada vez menos, para melhor. Estou, enfim, definitivamente rendida aos méritos da «evolução na continuidade». :-) P.S.: Este sentimento não tem, naturalmente, qualquer alcance político, dado que, nessa área, gostaria de ver mudanças, e radicais!...
Bolas, ninguém percebeu a minha fraca ironia? É claro que o caminho é lindo e as autoestradas são uma praga cara e inútil, dado que não servem para levar produtos nossos dos centros produtores aos centros distribuidores. Serviram para encher os bolsos a alguns, para estragar a paisagem e para trazer os produtos do "vecino" para dentro do nosso reino. É ou não é?
Ó Nuno, claro que vimos onde queria chegar, usando esta linda via para dizer que por vezes o progresso essa "praga inútil" que mais não é que um atraso de vida: claro que não estou a falar em termos de tempo, mas de qualidade da mesma vida, que não pode sujeitar-se à ditadura do relógio, sob pena de não podermos falar de qualidade, não é?
Paulo, é-nos vital que o essencial permaneça.
Luísa que tenhamos o bom senso de conservar aquilo que não precisa de ser mudado
Júlia, ontem tive a prova de que essa esperança ainda é possível...
8 comentários:
Claro que é "cor da", e não "corda" :)
Que atraso de vida..., ainda não rebentaram com isso e ficou por construir uma auto-estrada? Bolas!
Querida Cristina,
é uma superstição acreditar que a estrada leva sempre a algum lado, ao ponto de perder de vista a própria via. Ainda bem que notou a permanência desta.
Beijo
Também, por estes dias, tenho um prazer enorme em constatar a permanência das coisas e das pessoas, querida Cristina. Começo a ter algum medo de «mudanças», sobretudo porque estas parecem fazer-se, cada vez menos, para melhor. Estou, enfim, definitivamente rendida aos méritos da «evolução na continuidade». :-)
P.S.: Este sentimento não tem, naturalmente, qualquer alcance político, dado que, nessa área, gostaria de ver mudanças, e radicais!...
as auto-estradas permitem-nos só a rapidez, sem ficar nada. Ainda bem que ficou este troço de memória-esperança, que dá lugar ao devir.
beijinho
Bolas, ninguém percebeu a minha fraca ironia? É claro que o caminho é lindo e as autoestradas são uma praga cara e inútil, dado que não servem para levar produtos nossos dos centros produtores aos centros distribuidores. Serviram para encher os bolsos a alguns, para estragar a paisagem e para trazer os produtos do "vecino" para dentro do nosso reino. É ou não é?
Ó Nuno, claro que vimos onde queria chegar, usando esta linda via para dizer que por vezes o progresso essa "praga inútil" que mais não é que um atraso de vida: claro que não estou a falar em termos de tempo, mas de qualidade da mesma vida, que não pode sujeitar-se à ditadura do relógio, sob pena de não podermos falar de qualidade, não é?
Paulo, é-nos vital que o essencial permaneça.
Luísa que tenhamos o bom senso de conservar aquilo que não precisa de ser mudado
Júlia, ontem tive a prova de que essa esperança ainda é possível...
Beijos
eu percebi,Nuno, por essa razão peguei na frase,para reforçar :-)
sim ,Cristina, felizmente ainda é possível,mas cada vez menos...
beijinho
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