Ao ler:
Já uma vez, nestes últimos anos, escrevi e agora repito: "Quem vos avisa vosso amigo é." Há que avançar rapidamente - e com acerto - na resolução destas questões essenciais, que tanto afectam a maioria dos portugueses. Se o não fizerem, o PCP e o Bloco de Esquerda - e os seus lideres - continuarão a subir nas sondagens.
Mais parece que estamos em 74/75/76 do que em 2008. Soares sabe bem do que fala. É o mesmo que levou norte-americanos a apoiar ditaduras na América Latina. A fome é o rastilho das revoluções. E o comunismo está sempre à espreita para aproveitar esses males do neoliberalismo.
De notar ainda, quer se goste ou não de Soares, que há uma distinção essencial a fazer entre a nomenclatura vigente no PS e a nomenclatura da sua fundação, de Soares, e é precisamente aquilo por que muita gente talvez me ache "obcecado": o sentido de Estado. Soares sabe bem o que é isso. E não tem muito a ver com a actuação do PS nos últimos anos...Mas quanto a sentido de Estado, iria até mais longe, dizendo que esse é coisa que não abunda na actuação de Portugal, vá lá, não digo nos últimos 30 anos, mas pelo menos desde a entrada nas Comunidades Europeias em 86.
E é também na linha do que Silva Lopes dizia hoje na TVI, em entrevista a Constança Cunha e Sá, quanto ao interesse nacional existem apenas visões dispersas, fragmentadas. É uma pena, falta-nos de facto um projecto de longo prazo, talvez a roçar o desenvolvimentismo latino-americano, que mobilize estes meros 10 milhões de pessoas.
Já uma vez, nestes últimos anos, escrevi e agora repito: "Quem vos avisa vosso amigo é." Há que avançar rapidamente - e com acerto - na resolução destas questões essenciais, que tanto afectam a maioria dos portugueses. Se o não fizerem, o PCP e o Bloco de Esquerda - e os seus lideres - continuarão a subir nas sondagens.
Mais parece que estamos em 74/75/76 do que em 2008. Soares sabe bem do que fala. É o mesmo que levou norte-americanos a apoiar ditaduras na América Latina. A fome é o rastilho das revoluções. E o comunismo está sempre à espreita para aproveitar esses males do neoliberalismo.
De notar ainda, quer se goste ou não de Soares, que há uma distinção essencial a fazer entre a nomenclatura vigente no PS e a nomenclatura da sua fundação, de Soares, e é precisamente aquilo por que muita gente talvez me ache "obcecado": o sentido de Estado. Soares sabe bem o que é isso. E não tem muito a ver com a actuação do PS nos últimos anos...Mas quanto a sentido de Estado, iria até mais longe, dizendo que esse é coisa que não abunda na actuação de Portugal, vá lá, não digo nos últimos 30 anos, mas pelo menos desde a entrada nas Comunidades Europeias em 86.
E é também na linha do que Silva Lopes dizia hoje na TVI, em entrevista a Constança Cunha e Sá, quanto ao interesse nacional existem apenas visões dispersas, fragmentadas. É uma pena, falta-nos de facto um projecto de longo prazo, talvez a roçar o desenvolvimentismo latino-americano, que mobilize estes meros 10 milhões de pessoas.
Um comentário:
É uma pena o M. Soares não ter visto isso quando esteve no poder. Se tivesse sido eleito há dois anos, estaria hoje a fazer a mesma coisa que o Cavaco faz. Não tenho ilusões algumas quanto ao factor "indignação". Perguntem ao BES, BCP, etc.
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