O livro de Agustina Bessa-Luís tem sido uma leitura adiada, e, numa tentativa de me justificar a mim mesma por lhe antecipar outras que vão surgindo, digo a mim mesma: não perde pela demora porque quando me dedicar a ela, fá-lo-ei mais relaxadamente...
Mas olhando a capa, aquela pintura de Rembrandt, lembro-me da viagem que fiz a Amsterdão e arredores, há dois anos.
A visita ao Reiksmuseum era obrigatória, mas , tal como a minha irmã, temia a capacidade de "resistência" de uma sobrinha, que tinha apenas seis anos. Qual quê? Deliciou-se a olhar todas aquelas pinturas, na sua maioria do Século de Ouro holandês, o XVII, e até deu mostras de um ainda incipiente espírito crítico, o que nos fez pensar que talvez estivéssemos a contribuir para que nela florescesse a apreciadora de arte...
Mas olhando a capa, aquela pintura de Rembrandt, lembro-me da viagem que fiz a Amsterdão e arredores, há dois anos.
A visita ao Reiksmuseum era obrigatória, mas , tal como a minha irmã, temia a capacidade de "resistência" de uma sobrinha, que tinha apenas seis anos. Qual quê? Deliciou-se a olhar todas aquelas pinturas, na sua maioria do Século de Ouro holandês, o XVII, e até deu mostras de um ainda incipiente espírito crítico, o que nos fez pensar que talvez estivéssemos a contribuir para que nela florescesse a apreciadora de arte...
8 comentários:
Tal como o Nuno, também não adquiri ainda o bom hábito de reler o post antes de o publicar, pelo que só quando o li,depois, reparei na repetição do "a mim mesma :)
Há crianças que gostam de museus, querida Cristina, um gosto que tem de se saber cultivar. Para a minha filha, que até gostava, todos os anos componho um roteiro museológico de Verão. Mas não tenho, infelizmente, sabido vender-lho, desde que me entrou na adolescência - idade tão difícil!!! Vamos a ver como me saio este ano. :-)
Pois, Luísa, comigo aconteceu um pouco do mesmo :)- na infância a curiosidade, e a vontade de saber é grande, depois sucedem-lhe outros interesses: nada mais natural...
eu penso que o ambiente que nos rodeia na infancia tem muiito a ver. comigo também assim foi.
beijinho,Cristina
«A Ronda...» é um quadro fascinante, embora não saiba se o ideal para uma criança despertar para a Arte, pese a Sobrinhita precoce.
A Cristina já viu as novas teses explicativas que andam pela net, sobre as "intenções ocultas" de Rembrandt, ao pintar o quadro?
Beijo
Ai, as fotos da Jíloa! Juro que vou emoldurar!
Júlia, essa também foi uma coisa que sempre acompanhou a minha infância, e agora é como se me revisse nela, quando vejo os sobrinhos a apreciarem o mesmo tipo de coisas: por exemplo, quando ontem fui com essa mesma( que tem uma inclinação muito grande para a Arte e é muito expansiva e entusiasta), ver o teatrinho de marionetas, tenho sérias dúvidas de não tenha desfrutado tanto quanto ela.
Beijinho
Não, Paulo, ainda não as vi. Vou procurar.
Gostei muito da pintura; aliás de tudo o lá exposto, e a Margarida também; nomeadamente, delirou com o "quadro vivo" que fazem sobre a mesma.
Beijo
Augustina é ... Augustina. Escreve bem, medíocre ser humano. Era muito amiga da minha mãe. Por aqui leva a alcunha da Bruxa da Areosa.
(eu sei que sou insuportável)
Z.
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