Sócrates subiu alguns pontos na minha consideração. Afinal, o seu acto pode ser interpretado como um desafio à lei verdadeiramente imbecil que pretende fazer crer não haver fumadores neste mundo.
O verdadeiro e único problema, reside no simples facto desta mania controleireira ter sido introduzida pelo governo. É claro que o eng. Sócrates tem todo o direito de fumar o seu cigarro, assim como eu tenho direito em não o fazer, simplesmente porque nunca fumei. Mas se à "luta anti-tabágica", acrescentarmos os excessos asaeanos e o descarado apelo à denúncia popular de suspeitos ao ministério das Finanças, concluímos que o governo criou o sarilho. Que dele se desembarace. O povo agradece.
O verdadeiro e único problema, reside no simples facto desta mania controleireira ter sido introduzida pelo governo. É claro que o eng. Sócrates tem todo o direito de fumar o seu cigarro, assim como eu tenho direito em não o fazer, simplesmente porque nunca fumei. Mas se à "luta anti-tabágica", acrescentarmos os excessos asaeanos e o descarado apelo à denúncia popular de suspeitos ao ministério das Finanças, concluímos que o governo criou o sarilho. Que dele se desembarace. O povo agradece.
3 comentários:
E ainda vem mandar piadinhas de mau gosto e o povo aplaude! Acho lindo!
Até porque não pode tentar aproveitar-se de um alegado desconhecimento da lei para umas coisas e locupletar-se com os ganhos da contestação (mesmo em ironia analítica) dela, para outras...
Abraço, Caro Nuno
É isso mesmo que irrita no caso, Nuno. O PM tem defendido – por actos ou omissões – uma atitude fundamentalista em relação às causas que subscreve e, entre elas, o combate ao cigarro. Não é aceitável que se coloque à margem da lei que ele próprio criou e cuja aplicação promoveu (designadamente por via ASAE) com tanta sanha. Quem com ferros mata, com ferros deve morrer…
Postar um comentário