Olhando este, não muito agitado, é inevitável a tentação de imaginar a ousadia daqueles portugueses de antanho, que, intrepidamente, se lançaram nos " mares nunca dantes navegados", porque, mais do que tudo, ambicionavam ir " ainda além da Taprobana".
E não posso deixar de imaginar os perigos que enfrentavam naquelas frágeis embarcações, face a um mar hostil, tão assustador que " o Homem do Leme" teve de se lhe impor, dizendo com voz grossa que ali mandava a vontade de todo um povo, e do seu Rei, D. João II.
Por tudo isto, vejo tanta verdade nas palavras do Poeta, quando diz que muito do sal desse mar são lágrimas de Portugal.
Mas, porque esses Homens nunca tiveram alma pequena, terão sentido que valeu a pena...
E não posso deixar de imaginar os perigos que enfrentavam naquelas frágeis embarcações, face a um mar hostil, tão assustador que " o Homem do Leme" teve de se lhe impor, dizendo com voz grossa que ali mandava a vontade de todo um povo, e do seu Rei, D. João II.
Por tudo isto, vejo tanta verdade nas palavras do Poeta, quando diz que muito do sal desse mar são lágrimas de Portugal.
Mas, porque esses Homens nunca tiveram alma pequena, terão sentido que valeu a pena...
6 comentários:
O ambiente mental era completamente outro, o conforto não tinha passado por cima dos outros Valores.
Beijo, Querida Cristina
O Réprobo tem carradas de razão e eu também a tenho, quando digo que urge explorar aquelas paragens e tentar recuperar o imenso património deixado pelas naufragadas naus.
O Réprobo tem carradas de razão e eu também a tenho, quando digo que urge explorar aquelas paragens e tentar recuperar o imenso património deixado pelas naufragadas naus.
Ao menos, Paulo, que façamos o que estiver ao nosso alcance para não termos motivos de vergonha, quando a História fizer o julgamento, a que este nosso tempo não escapará, por certo, na linha do que diz o Nuno. Para que não diga que, nós sim, tivemos alma pequena...
Beijos aos dois
Porque será que tenho a sensação que não houve mais Homens como esses?
Também eu, Mike, acho que nunca mais houve almas tão grandes; aquelas de que Fernando Pessoa nos fala no «Mensagem», ou Camões nos «Lusíadas».
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