Aclamado no dia 6 de Maio de 1908, no Palácio das Cortes, o jovem D. Manuel II, que não fora educado para reinar, por ser filho segundo, mas que nem por isso descurara a sua instrução, como ficou bem patente na sua grande cultura, tudo fez para tornar um facto a preparação para melhor prosseguir o que considerava ser o dever de um monarca: o bem do País. Sem olhar a sacrifícios pessoais: tivera nisso o maior dos exemplos- o de sua mãe!
Pensando ser esse o caminho para apaziguar os espíritos, propôs-se encetar uma política de acalmação, respeitando estritamente os limites do poder moderador, não intervindo nas lutas entre políticos; mas estes, tal como agora, sempre puseram os interesses pessoais à frente de tudo, coisa que D. Manuel nem concebia sequer...
Escreveu a José Luciano, chefe dos Progressistas: "Tenho trabalhado com a máxima sinceridade e dedicação para o bem do meu Paíz e das Instituições que me cumpre defender", e quando ascendeu ao trono disse aos portugueses: "(...) Nesta desventurada conjuntura sou chamado, pela Constituição da monarquia, a presidir aos destinos do reino: na sua conformidade e no desempenho dessa elevada missão empenharei todos os meus esforços pelo bem da Pátria, e por merecer a afeição do povo português".
Quando viu o caminho por que enveredavam esses políticos, o mesmo que , cem anos depois, Portugal viria a conhecer, alertou-os para a tempestade que se avizinhava.
Também «O Desventurado» previu que "faltava cumprir Portugal"!
Pensando ser esse o caminho para apaziguar os espíritos, propôs-se encetar uma política de acalmação, respeitando estritamente os limites do poder moderador, não intervindo nas lutas entre políticos; mas estes, tal como agora, sempre puseram os interesses pessoais à frente de tudo, coisa que D. Manuel nem concebia sequer...
Escreveu a José Luciano, chefe dos Progressistas: "Tenho trabalhado com a máxima sinceridade e dedicação para o bem do meu Paíz e das Instituições que me cumpre defender", e quando ascendeu ao trono disse aos portugueses: "(...) Nesta desventurada conjuntura sou chamado, pela Constituição da monarquia, a presidir aos destinos do reino: na sua conformidade e no desempenho dessa elevada missão empenharei todos os meus esforços pelo bem da Pátria, e por merecer a afeição do povo português".
Quando viu o caminho por que enveredavam esses políticos, o mesmo que , cem anos depois, Portugal viria a conhecer, alertou-os para a tempestade que se avizinhava.
Também «O Desventurado» previu que "faltava cumprir Portugal"!
5 comentários:
Os Josés Lucianos, os Alpoins, Vilhenas, Costas, Almeidas, Costas, e Britos, que bando de patifes!
E aí temos o rotativismo outra vez, com "figurões" do mesmo calibre.
Cristina, vou linkar a sua homenagem, se não se importa
beijinho
Oh Júlia! É mesmo um privilégio constar d'«O Privilégio dos Caminhos»! Obrigada.
Beijinho
É uma óptima análise, mérito seu e de D. Manuel :-)
beijinho
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