Num dia claramente dividido em parte da manhã, passada fora de casa, e de tarde, no aconchego do sofá, o ronronar do bichano lembrou-me que tinha na estante, algures, as «Histórias Verdadeiras de Gatos».
Detive-me no episódio protagonizado por Nelson, o gato de Winston Churchill: parece que , sempre que havia ataques aéreos sobre Londres, durante a guerra, o animal corria em busca do seu abrigo, por causa do ruído provocado pelo fogo antiaéreo, debaixo de uma cómoda.
Numa dessas ocasiões, quando o secretário do primeiro-ministro foi, mais uma vez tentar convencer Churchill a refugiar-se no abrigo, deparou com este, de gatas, a espreitar para debaixo da cómoda, enquanto dizia: - Devias ter vergonha. Com um nome como o teu, a esconderes-te aí debaixo enquanto todos aqueles jovens valentes da RAF lutam tão corajosamente para salvar o país.
Sorri ao lembrar um episódio muito mais prosaico, quando tentei convencer o Klaus a sair debaixo da cama, quando se assustou com a música barulhenta que uma minha irmã pôs a tocar.
Detive-me no episódio protagonizado por Nelson, o gato de Winston Churchill: parece que , sempre que havia ataques aéreos sobre Londres, durante a guerra, o animal corria em busca do seu abrigo, por causa do ruído provocado pelo fogo antiaéreo, debaixo de uma cómoda.
Numa dessas ocasiões, quando o secretário do primeiro-ministro foi, mais uma vez tentar convencer Churchill a refugiar-se no abrigo, deparou com este, de gatas, a espreitar para debaixo da cómoda, enquanto dizia: - Devias ter vergonha. Com um nome como o teu, a esconderes-te aí debaixo enquanto todos aqueles jovens valentes da RAF lutam tão corajosamente para salvar o país.
Sorri ao lembrar um episódio muito mais prosaico, quando tentei convencer o Klaus a sair debaixo da cama, quando se assustou com a música barulhenta que uma minha irmã pôs a tocar.
6 comentários:
AH! :))) coitado do Klaus.
Eu provávelmente teria reagido na mesma.
Por isso mesmo é que peguei nele e fomos passear, enquanto a minha irmã, mais nova,sacrificava os ouvidos; ela e os amigos :)
risos
os aimais são muito sensiveis a todos os sons..tive um gato que ouvia o motor do carro do meu pai ainda nós nem o sonhavamos...
beijinho, Cristina
Querida Cristina,
ainda me lembro do meu finado Gold e duma irmãzinha dele, a Rumba, quando eram novitos, a correrem para trás do sofá ao ouvir os tiros de um western a que eu assistia na TV.
Beijo
Lá em casa dizem que tenho "ouvido de tísica", mas tanto o gato como os cães batem-me aos pontos, e largamente :)
Beijinhos, Júlia e Paulo
Tinha um velho disco de folclore romeno e moldavo que punha os gatos excitadíssimos, a correr de um lado para o outro. Partes desse disco podem ser ouvidas na Rapsódia Romena (linda).
Postar um comentário