quarta-feira, 7 de maio de 2008

Cartas de amor, quem as não escreve...

Mas algumas resultam em beleza a fruir por todos.
Leio que quando compôs «Tristão e Isolda», Wagner andava perdido de amor por Mathilde Wesendonk, e que as cartas a ela dirigidas foram testemunhas privilegiadas desse sentir.
Compreende-se assim melhor a profundidade daquela Abertura...

4 comentários:

O Réprobo disse...

Querida Cristina,
pensando no desabafo pessoano do ridículo de todas elasnão posso deixar de pensar no diferente tipo de riso que desencadeiam - o da felicidade do par correspondente, como o do despeito de grau variado dos excluídos circundantes.
Amen quanto à crítica musical.
Beijo

Anônimo disse...

Sem uma décima parte do talento de escriba do Réprobo, subscrevo o conteúdo do seu comentário. E acrescento que Wagner era meio louco ;) mas as "Valquírias"... ah, as "Valquírias". Ou será que o nome correcto é a "Cavalgada das Valquírias"?

cristina ribeiro disse...

Pois,Paulo, elas podem despertar em nós o sentimento de "também quero essa felicidade para mim".
Mas quando, como no caso presente, são veículo de algo que inspira o Artista dum modo de que todos podem beneficiar,esse amor é duas vezes abençoado.
Beijo

cristina ribeiro disse...

Uma loucura fértil em talento, Mike...Desta loucura não podemos dizer "todos temos um pouco" :)