2. Alexandre da Conceição
Este poeta e ensaísta foi uma das muitas pessoas com quem Camilo travou acesas polémicas, género em que era temido, dados o seu agudo sarcasmo e não menos violenta agressividade. Mas tal como aconteceu com outros alvos da sua verve polemista, também Alexandre da Conceição se tornou num grande admirador do autor de « A Queda de Um Anjo», como nos dá conta José Viale Moutinho, o qual coligiu vários textos de contemporâneos do escritor.
"Camilo Castelo Branco é para nós um dos primeiros romancistas da Europa contemporânea. Não conhecemos em Nação nenhuma individualidade literária mais original, mais profundamente acentuada, escritor mais correcto, fantasia mais finamente engraçada, espírito mais vivo e sarcástico. (...) tem personagens cuja criação Balzac invejaria, Cherbuliez, Droz e Zola não seriam capazes de reproduzir mais vivos nem com mais relevo."
Este poeta e ensaísta foi uma das muitas pessoas com quem Camilo travou acesas polémicas, género em que era temido, dados o seu agudo sarcasmo e não menos violenta agressividade. Mas tal como aconteceu com outros alvos da sua verve polemista, também Alexandre da Conceição se tornou num grande admirador do autor de « A Queda de Um Anjo», como nos dá conta José Viale Moutinho, o qual coligiu vários textos de contemporâneos do escritor.
"Camilo Castelo Branco é para nós um dos primeiros romancistas da Europa contemporânea. Não conhecemos em Nação nenhuma individualidade literária mais original, mais profundamente acentuada, escritor mais correcto, fantasia mais finamente engraçada, espírito mais vivo e sarcástico. (...) tem personagens cuja criação Balzac invejaria, Cherbuliez, Droz e Zola não seriam capazes de reproduzir mais vivos nem com mais relevo."
3 comentários:
Tirando Balzac, que raio de comparações! Mas é bem verdade que os inimigos iniciais se lhe rendiam. Pensemos em Silva Pinto...
Beijo, Querida Cristina
É mesmo. Silva Pinto vem a seguir: estou a ler as polémicas com ele sustentadas.
Beijo, Paulo
Pois, era mauzinho como as cobras :P
recordo-me bem que da última visita que fiz à Casa de S. Miguel de Seide, vi numa vitrina, um livrinho aberto. Espreitei e era afinal um calhamaço com um poema "épico" de um exaltado cujo nome se me varreu da memória. Enviou-o ao Camilo para que este comentasse o portento. Um problema. A finalizar, o autor escreveu uma palavra (esqueci-me qual) que acabava em ...pei, seguindo logo com ...do. Sabem qual foi o comment do velhote?
Escreveu "acabar uma merda destas com um peido, não deixa de ser original"
Para isso, limitou-se a fazer um traço entre o pei e o do!
eheheheheeeh, o que ri!
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