"Três meses depois, quando o exército dos Sete Povos já havia sido completamente desbaratado numa batalha campal, e os habitantes do povo de Alonzo, desesperados, prendiam fogo à catedral e às casas, para que elas não caíssem inatas nas mãos do inimigo vitorioso que se aproximava, Pedro montou num cavalo baio e, levando consigo apenas a roupa do corpo e o punhal de prata, fugiu a todo o galope na direcção do grande rio".
Passo do segundo livro, «O Continente», da Trilogia «O Tempo e o Vento», de Érico Veríssimo- os outros dois são «O Retrato» e «O Arquipélago»-, da qual escreveu José Aderaldo Castelo, Professor da Universidade de S. Paulo: "Obra cíclica sobre a formação social do Rio Grande do Sul, (...) monumental, de grande força épica , beleza lírica e intensidade dramática, inicia uma nova fase do romancista do Modernismo", ele que nos seus primeiros romances:«Clarissa», «Olhai os Lírios do Campo» e «O Resto é Silêncio» tivera "a preocupação de discutir aspectos da crise moral e espiritual do homem ou da sociedade contemporânea, guiado por uma certa maneira de ver os factos, já identificada como expressão do cristianismo primitivo do Autor".
Passo do segundo livro, «O Continente», da Trilogia «O Tempo e o Vento», de Érico Veríssimo- os outros dois são «O Retrato» e «O Arquipélago»-, da qual escreveu José Aderaldo Castelo, Professor da Universidade de S. Paulo: "Obra cíclica sobre a formação social do Rio Grande do Sul, (...) monumental, de grande força épica , beleza lírica e intensidade dramática, inicia uma nova fase do romancista do Modernismo", ele que nos seus primeiros romances:«Clarissa», «Olhai os Lírios do Campo» e «O Resto é Silêncio» tivera "a preocupação de discutir aspectos da crise moral e espiritual do homem ou da sociedade contemporânea, guiado por uma certa maneira de ver os factos, já identificada como expressão do cristianismo primitivo do Autor".
7 comentários:
Tinha de fazer o erro da praxe, né? :): «O Continente» foi o primeiro livro da Trilogia.
Acho gaça à expressão crítica "Cristianismo Primitivo". Eu talvez colocasse "nostálgico das origens", mas é expressivo, sem dúvida.
Beijinho, Querida Cristina
Penso mesmo que as duas se equivalem no desejo de um Cristianismo anterior à adulteração verificada.
Beijo
Endere�o para o coment�rio que fiz em ��rico Ver�ssimo (1)�. Continuem pela literatura brasileira. � boa, muito boa!
Raquel, li, há algum tempo já, o «Quincas Borba» de Machado de Assis, e estive tentada a começar por falar nele, mas como foi o Veríssimo quem primeiro me marcou...
Quanto às "republicazinhas fantoche", tinha presente, quando a Luísa me falou n'«O Senhor Embaixador», a fictícia republiqueta de Sacramento, imaginada por Érico; não estava, aí, a fazer qualquer generalização, mas é certo que temos a ideia de que na América Latina a corrupção é em geral,ainda maior do que na Europa, que já é mais do que muita...
Querida Cristina,
eu amo muito Machado. Leia, por caridade, o «Memorial de Aires» e diga-me o que achou.
Beijo
Paulo, dele conheço «Quincas Borba» e «Memórias Póstumas de Brás Cubas», agora seguir-se-á esse, pois que vindo o conselho de quem vem...
(P.S. Ainda bem que me atrasei na aquisição d«O Homem Sem Qualidades», já que quando, no Sábado passado o pedi, me disseram que a D. Quixote vai lançar muito em breve nova edição: pode ser que seja a versão integral...).
Beijo
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