quarta-feira, 9 de abril de 2008

Pedaços do Minho (Concelho de Guimarães)

4 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Pelos fotos que aqui tem colocado, nem todo o país ardeu. Muito bonito e verde, parece a Irlanda.

O Réprobo disse...

A serrania a espreitar por entre os ramos das poucas árvores sem folhas evoca um bocadinho os olhos visíveis das embuçadas islâmicas, não fosse aqui a cobertura ser também de maravilha...
Beijo, Querida Cristina

cristina ribeiro disse...

Nuno, nas alturas dos incêndios, os eucaliptos são sempre os mais sujeitos, e como por cá há grandes eucaliptais, no Verão encontram-se muitas clareiras castanhas.


Estou deveras impressionada com as suas metáforas, Paulo.

Beijos

O Galaico disse...

De facto, encontrar um pedaço verde no concelho de guimarães é já um feito.

Não pelos incendcios mas sim pela ilimitada invasão de uma espécie nefasta pior que as acacias ou os eucaliptos, os APARTAMENTOS, VIVENTAS e PREDIOS, destruiram o que ora foi a mais bela região de Portugal.

Falo do VERDE MINHO. Hoje, as zonas urbanas de Braga e Guimarães já não são Minho. São cidades, fábricas, estradas sem fim e betão que abafa a riqueza inigualável desta terra.

Voltando aos eucaliptos... que ardem todos.. Não fazem cá falta. Para quem não sabe até ao inicio do séc 20 não haviam eucaliptos. As seeras minhotas, graniticas não tinham vegetação nos seus cumes e eram utilizadas para a pastorícia.

O eucalipto matou a vida nas serras. Passear n um eucaliptal é relaxamento total pois não se houve nem um rato. Está tudo seco e Morto.

Se meterem 3 carvalhos, 1 sobreiro e 2 oliveiras a vida multiplica-se. Raposas, Javalis e um sem fim de aves acorrem.

Abaixo o urbanismo e os eucaliptais. Vivam os Carvalhos Alvarinhos, arvore nobre do Noroeste Ibérico e entidade sagrada dos povos Celtas.