"Sem sono, Clarissa debruça-se à janela. A noite está clara. Refrescou. Uma lua enorme, cheia, muito clara. Os quintais estão raiados de sombra e de luz, parece que o disco da lua se enredou entre a ramagem folhuda do plátano grande no quintal onde D. Tatá morava. O relógio na sala bate onze horas."
Foi no primeiro ano do Secundário que pela primeira vez contactei com a escrita deste escritor, num texto que se intitularia- é essa a lembrança que tenho-"Clarissa e o raio de sol", e que me levou a adquirir o que, soube depois, foi o primeiro romance desse escritor brasileiro.
Era uma prosa poética e de um enredo atraente, que me fez devorá-lo num ápice...
Mais tarde viriam outros livros seus...
Foi no primeiro ano do Secundário que pela primeira vez contactei com a escrita deste escritor, num texto que se intitularia- é essa a lembrança que tenho-"Clarissa e o raio de sol", e que me levou a adquirir o que, soube depois, foi o primeiro romance desse escritor brasileiro.
Era uma prosa poética e de um enredo atraente, que me fez devorá-lo num ápice...
Mais tarde viriam outros livros seus...
8 comentários:
Um livro de Erico Veríssimo que releio periodicamente é O Senhor Embaixador, querida Cristina. É duro, realista, crítico, mas sinto-o, também, como um livro de heróis, capaz de reanimar um pouco a minha fé, muito vacilante, no género humano.
Ah, Luísa, a corrupção nas republicazinhas fantoche da América Latina...
P.S. Correcção: "escrita deste autor"... ; tanto "escritor" :)
Pois o meu primeiro contacto com ele teve mediação televisiva: a telenovela «Olhai os Lírios do Campo», lembra-e?
Mais tarde dei a volta ao texto.
Beijo
Claro que lembro, Paulo.
E, depois, também andei pelas palavras escritas...
Beijo
Admirável escritor que nem os estudos secundários terminou por necessidade de trabalhar. Da obra dele li (e gostei) Um lugar ao sol, Olhai os lírios do campo e o Tempo e o vento.
Mike, é sobre esses livros que hoje falarei, com excepção de «Um Lugar ao Sol», que nunca li.
Érico Veríssimo, Machado de Assis, José de Alencar, e tantos outros, Jorge Amado, é riquíssima a literatura brasileira! E é extraordinário ver que os jovens portugueses lhe dedicam algum tempo, por entre aulas e estudo, frequências e exames, surf e saídas com os amigo. Ainda lhe chamam de «geração rasca». «Rasca» é que não se delicia com as maravilhas de Veríssimo e conhece o Nordeste brasileiro de umas férias de Julho ou Agosto achando-se profundo conhecedor de toda a realidade desse imenso (e diferente) país(que naqueles meses mais parece o Algarve! Mas só no Nordeste...)! Mas atenção! O epíteto «republicazinhas fantoche da América Latina» é uma generalização um tanto ou quanto leviana. Analise primeiro a distinção entre América Latina, América Central e América do Sul (e, dentro desta, o Cone Sul). Depois, estude o funcionamento das instituições nas diferentes sub-regiões do sub-continente. Chegará a conclusões surpreendentes. E não mais fará generalizações apressadas, nem utilizará a expressão «republicazinhas fantoche».Parabéns pelo blogue. Bom trabalho.
Postar um comentário