Não segui de perto o drama da liderança do PSD. Achei exagerada a cobertura dada aos diferentes representantes – em completa honestidade achei um desperdício de papel e tempo de antena. Temos então agora Manuel Ferreira Leite como líder. Santana Lopes em mais um exílio temporário e Passos Coelho a posicionar-se para não cair na irrelevância. Os barões do partido elegeram o seu representante para perder as próximas eleições e ajudar na escolha do candidato real das eleições que se seguirem – discurso mais vácuo que o de Ferreira Leite deve ser complicado, além do momento de ironia da sua preocupação com a classe média quando o governo e o partido de que faz parte tanto fizeram para a empobrecer. Passos Coelho é um tipo que já sabia à partida que ia perder mas está simplesmente a posicionar-se a ele e ao sector ultra direitista dentro do partido, escolheu a melhor altura para vender a balela “liberal” – que os deuses nos livrem deste senhor. Santana enfim… perdeu ainda de forma mais abjecta do que já previa mas se não morreu politicamente depois da sua estadia vergonhosa no governo não vai ser agora que o vão afastar. E assim vai o futuro governo de daqui a 4 anos e tal.
domingo, 1 de junho de 2008
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Um comentário:
É um problema congénito: diz-se social-democrata e é membro da Democracia-Cristã. defende o liberalismo sem saber o que isso é, pois no governo, guarda ciosamente os apetecíveis cargos de gestão que as EP's proporcionam. Nada há de errado em ser-se de Direita. O que está mal é o fazer-se de conta e fingir ser aquilo que não se é nem se pode pedir. Se esta democracia estivesse efectivamente normalizada, o PS e o CDS seriam os dois grandes partidos, seguindo-se o PPD com 10-12% para as coligações (países do norte da Europa, Alemanha, Áustria, e R.U.). Assim, não há nada a fazer.
Nuno CB
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