sexta-feira, 25 de abril de 2008

A qualidade da democracia em Portugal

Em dia de comemoração da Revolução dos Cravos, vale a pena ler o único discurso oficial sem lugares comuns, o do Presidente da República, sobre o distanciamento dos jovens em relação à vida política, e os artigos do Público sobre o descontentamento de destacados oficiais militares em relação à qualidade da democracia em Portugal, aqui, aqui e aqui.

3 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Ele governou Portugal durante mais de dez anos. Promoveu uma reforma do ensino da História neste país? Não. Promoveu um programa integrado para a educação primária? Não. Beneficiou as universidades do Estado? Não, beneficiou as privadas onde os cursos são PAGOS.
Não venha com "conversês" de café. Falou de circunstância, porque agora é fácil mas tarde, muito tarde. Não tenho qualquer tipo de ilusões. No entanto, ainda bem que disse algo, pelo menos não foi um general a fazê-lo na praça pública. Iremos a tempo?

cristina ribeiro disse...

Assino por baixo, Nuno. Não podemos duvidar de que durante todo este tempo houve má percepção das prioridades.
Parafraseando Chico Buarque numa sua bem conhecida canção: mirem o exemplo da Irlanda, onde a Educação foi, mesmo, uma paixão que deu e continua a dar frutos.

Anônimo disse...

Foi a mesma coisa de sempre. Quando lá estão, é zero, quando vão para Belém, tornam-se numas santas.