Se o próprio Napoleão (1815) preferiu entregar-se aos ingleses, em vez de ficar até ao fim... Afinal parece que Hitler e Estaline - que não se ausentaram das respectivas capitais - é que tinham razão?!
Não caio nesse "armadilha" da comparação com o tirando em que se associa a ideia x a hitler como forma de retirar credibilidade :) O que quero dizer é que quem se arroga a direitos extraordinários face aos seus semelhantes tem que estar pronto a fazer sacrificios extraordinários para os merecer.O que não foi o caso. E sim, expantoso foi não serem guilhotinados ao regresso a Lisboa...
Bom bom bom, guilhotinar gente nunca foi o nosso forte, como sabes. O Pombal é que veio com uns shows esquisitos que aprendeu lá por fora (entre outras coisas): É um tema que pode ocupar o espaço todo do blog, mas há que ter em conta que a Europa pós-napoleónica, sentia-se tão prostrada pelas guerras francesas, pela sua política de rapina, pelas suas abusivas pautas aduaneiras que arruinaram todo o espaço circundante da França. realmente, serviu de inspiração ao modelo económico imposto pelo Reich aos satélites e países ocupados. Com a miséria que significou a invasão francesa em Portugal, - perdemos 20% da população, uma cifra colossal, só comparável às perdas russas em 1941-45! -o Ancien Régime talvez fosse encarado como uma áurea época de paz e relativa prosperidade. E não nos esqueçamos da mentalidade do momento, é um pouco desajustado tecermos considerações acerca de uma sociedade que para nós, em 2008, seria algo, digamos, de exótico. Continuo a acreditar - monarquismos à parte - que a alternativa à mudança da capital para o Rio, teria provavelmente ditado o definitivo fim do Estado português. Quanto à nossa língua, as consequências seriam exactamente as mesmas. valeu a pena e é curioso auscultar o que os académicos brasileiros e ingleses têm a dizer. Noruega, grécia, Jugoslávia, Holanda... eis alguns países onde os seus líderes fizeram exactamente o mesmo que o Príncipe Regente aqui fez. A diferença é que por lá, são considerados heróis. Nuno
6 comentários:
hmmm... a mesma casa que meteu o rabinho entre as pernas e fugiu para o Brasil...
hmmmmm... e fez muito bem, porque senão teríamos passado pelas mesmas vergonhas que a França suportou em 1940-44, eheheheheheh...
Eu não sou monárquico mas parece-me que o primeiro requisito para quem quer ocupar um trono será ter estomago para o defender...
Se o próprio Napoleão (1815) preferiu entregar-se aos ingleses, em vez de ficar até ao fim... Afinal parece que Hitler e Estaline - que não se ausentaram das respectivas capitais - é que tinham razão?!
Nuno,
Não caio nesse "armadilha" da comparação com o tirando em que se associa a ideia x a hitler como forma de retirar credibilidade :)
O que quero dizer é que quem se arroga a direitos extraordinários face aos seus semelhantes tem que estar pronto a fazer sacrificios extraordinários para os merecer.O que não foi o caso. E sim, expantoso foi não serem guilhotinados ao regresso a Lisboa...
Bom bom bom, guilhotinar gente nunca foi o nosso forte, como sabes. O Pombal é que veio com uns shows esquisitos que aprendeu lá por fora (entre outras coisas): É um tema que pode ocupar o espaço todo do blog, mas há que ter em conta que a Europa pós-napoleónica, sentia-se tão prostrada pelas guerras francesas, pela sua política de rapina, pelas suas abusivas pautas aduaneiras que arruinaram todo o espaço circundante da França. realmente, serviu de inspiração ao modelo económico imposto pelo Reich aos satélites e países ocupados. Com a miséria que significou a invasão francesa em Portugal, - perdemos 20% da população, uma cifra colossal, só comparável às perdas russas em 1941-45! -o Ancien Régime talvez fosse encarado como uma áurea época de paz e relativa prosperidade. E não nos esqueçamos da mentalidade do momento, é um pouco desajustado tecermos considerações acerca de uma sociedade que para nós, em 2008, seria algo, digamos, de exótico. Continuo a acreditar - monarquismos à parte - que a alternativa à mudança da capital para o Rio, teria provavelmente ditado o definitivo fim do Estado português. Quanto à nossa língua, as consequências seriam exactamente as mesmas. valeu a pena e é curioso auscultar o que os académicos brasileiros e ingleses têm a dizer.
Noruega, grécia, Jugoslávia, Holanda... eis alguns países onde os seus líderes fizeram exactamente o mesmo que o Príncipe Regente aqui fez. A diferença é que por lá, são considerados heróis.
Nuno
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