Espadelada do linho numa noite de luar, no Verão.
É ao som de cantigas como "Oh, que lindo luar faz
Para colher a marcela,
Vamol-a colher ambinhos,
Fazemos a cama n'ela"
e de concertinas, que homens e mulheres vão proceder a mais esta fase do tratamento do linho, agora corado ao sol, depois de colhido e submerso em água. As sementeiras da planta já tinham acontecido na Primavera.
Nesta altura o linho, já ripado, é batido com uma espadela, instrumento de madeira em forma de cutelo, para depois ser submetido a uma espécie de crivo, que o há-de " purificar", separando-o da estopa.
Está pronto para ser fiado pelas mulheres nos serões de Outono e Inverno.
É ao som de cantigas como "Oh, que lindo luar faz
Para colher a marcela,
Vamol-a colher ambinhos,
Fazemos a cama n'ela"
e de concertinas, que homens e mulheres vão proceder a mais esta fase do tratamento do linho, agora corado ao sol, depois de colhido e submerso em água. As sementeiras da planta já tinham acontecido na Primavera.
Nesta altura o linho, já ripado, é batido com uma espadela, instrumento de madeira em forma de cutelo, para depois ser submetido a uma espécie de crivo, que o há-de " purificar", separando-o da estopa.
Está pronto para ser fiado pelas mulheres nos serões de Outono e Inverno.
2 comentários:
Devia reunir os seus textos e imagens sobre o Minho para um tratamento "ex-blogosfera" ou seja, no mundo físico. Valia a pena. Sobretudo porque há uma ignorância atroz sobre os hábitos, costumes e vidas do Minho. Eu português me confesso. Já agora quando oportuno fale-nos sobre as Janeiras. Há muitos anos assisti às visitas na quinta da Granja em Escudeiros (que foi de Teófilo Braga)de amigos, e frequentei algumas casas visitadas pelos cantadores e cantadeiras. Acho que ainda se não perdeu. Acho, mas não sei.
Não, essa tradição mantém-se, José, mas já muito adulterada, mesmo em relação ao tempo em que, criança ainda, também as ia cantar.
Obrigada.
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