terça-feira, 10 de junho de 2008

« Alma até Almeida»

Evoca este grito a importância que teve Almeida, fortaleza que só passou a integrar definitivamente território português no século XIII, com a celebração do Tratado de Alcanizes, na defesa de toda a Beira, face às muitas incursões castelhanas, e a valentia com que os seus guardiões disso fizeram um ponto de honra.

Leio no «Aldeias Históricas» tratar-se de "uma terra pacata, de ruas tranquilas, que a partir de Março se enchem do chilreado alegre das andorinhas. As horas aqui passam devagar".
Foi esta calma no passar do tempo que encontrei das vezes que lá fui, mas como essas idas aconteceram sempre no Outono e Inverno, não me foi dado ouvir aquele chilrear...

Era natural, pois, ter encontrado o casario branco envolvido num nevoeiro tão próprio dessas alturas, até porque a fortaleza funcionou quase sempre como o ponto de partida, e de chegada das peregrinações que nos levavam a conhecer os arredores...

5 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

... e imprescindível durante os momentos épicos da expulsão dos franceses...

Cristina Ribeiro disse...

Nuno, este é a introdução a uma pequeníssima série de posts dedicados àquela região, que tantas saudades me deixou.
Bem a propósito, foi mesmo isso que disse cá em casa há mom4entos: tenho saudades de Almeida...

Luísa A. disse...

Querida Cristina, não conheço Almeida e já fiquei interessada em conhecer. Mas há-de me dizer como consegue obter essas perspectivas inclinadas (até vaga e artisticamente distorcidas) nas suas fotografias. Talvez colocando a máquina rente ao chão? :-)

Cristina Ribeiro disse...

Oh Luísa! Pergunta a artista...
Eu, como todo o bom amador, limito-me a disparar quando encontro um enquadramento de que gosto :)

Anônimo disse...

O meu marido é um grande fã de Almeida e de Castelo de Vide. Vamos lá muito e passamos fins de semana quando no inverno lá vai pouca gente.
Isabel Moreira