domingo, 29 de junho de 2008

Ainda o Rio Lima

Situado pelos antigos nos Campos Elísios, dada a luxúria da envolvência natural, que fazia daquela uma região habitada pelos bem aventurados, queridos dos deuses, foi identificado pelos romanos como o rio do esquecimento, pois que o ver tanta beleza fazia com que qualquer ser humano esquecesse tudo o mais, até na História Natural de Plínio, o Moço, do que o mesmo Diogo Bernardes faz eco, quando escreve

«Junto ao Lima claro e fresco rio,
Que Lethes se chamou antigamente»


Foi cantado por outros poetas, como António Feijó, também ele ali nascido :
«Nasci à beira do rio Lima,
Rio saudoso, todo cristal.
Daí a angústia que me vitima,
Daí deriva todo o meu mal.

É que nas terras que tenho visto,
Por toda a parte onde andei,
Nunca achei nada mais imprevisto,
Terra mais linda nunca encontrei.

São águas claras sempre cantando,
Verdes colinas, alvor de areia,
Brancas ermidas, fontes chorando,
Na tremulina da lua cheia.»

2 comentários:

Anônimo disse...

El Paraíso Terrenal......

Anônimo disse...

Caros Amigos,
AS AMORAS
O meu país sabe as amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Acabei de ler e assinar a petição online: «http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9144 = Pela Instauração de Monarquia Constitucional »


Pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.

Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.

Obrigado!

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Todos devemos ajudar a promover a Petição, e agora é a sua vez.

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Obrigado!