Desde que foi disponibilizado o site Electoral Compass , referente a um inquérito tendente a encontrar pontos de coincidência de opinião entre os diversos candidatos à presidência e os eleitores, muitos têm sido aqueles, que não sendo americanos, procuraram conhecer a sua colocação hipotética no eleitorado do Grande Aliado.
É uma forma de passatempo, porque se as perguntas são centradas nos principais tópicos de discussão do momento, muitas há, contudo, que se tornam de difícil escolha, dado o natural afastamento que temos da realidade americana e porque não dizê-lo?, do desconhecimento de sectores muito particulares, como a segurança social nos seus múltiplos aspectos e que por si, são-nos completamente estranhos. É que aquilo a que já podemos chamar tradição europeia, torna-se incompreensível nos EUA, passando-se o mesmo com os europeus, em situação inversa. Duas realidades, dois problemas distintos e de impossível coincidência.
No entanto, a utilidade desta sondagem, serve sobretudo, como passatempo e decerto, algumas surpresas poderão ocorrer. Num grupo de amigos, aqueles que habitualmente se encontram fidelizados a um determinado campo político, poderiam - se fossem norte-americanos -, votar hipoteticamente no candidato convencionalmente apontado como "rival". E isto em qualquer dos sentidos, isto é, aquilo que designamos como "esquerda" ou "direita".
Experimentem este passatempo. A indicação que o Sam gentilmente me facultou, propiciou largos momentos de debate entre um grupo de amigos. Depois de um jantar, era o melhor a fazer. Por mera curiosidade, claro. Nem sequer somos republicanos...
Satisfazendo a curiosidade de alguns, já agora informo que este empedernido grupo Realista, votaria maioritariamente em Hillary, seguido de Obama. Sem surpresa.
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