sábado, 16 de fevereiro de 2008

A atracção pelo abismo

Não há dia da semana, em que os portugueses não ouçam o ribombar de um novo escândalo, geralmente protagonizado por um dos agentes políticos em serviço. A facilidade no descobrir de mais um filão a explorar, é sintomática, porque indicia o avançado estado actual do carcinoma que corrói o já debilitado organismo a que se chama regime.

A ânsia em prejudicar o opositor no jogo, leva ao descrédito do sistema em si, e o insucesso mediático de uns, pressupõe igualmente um desaire a curto prazo, daqueles que na outra bancada, cedo se regozijaram com a destruição da imagem pública do rival.

É um combate sem tréguas que só pode ter como resultado final, a derrota total de ambos os contendores. O que virá a seguir?

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