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"Rigor democrático" foi a explicação de José Lello para o "tabu" e "respeito pelos militantes" a de Renato Sampaio. Contudo, essa não é a única justificação para a resposta de Sócrates na SIC.
Um outro dirigente do partido avançou ao DN razões ligadas ao que o primeiro-ministro pretendia da entrevista . "Não queria dar novidades, apenas explicar, explicar, explicar", acrescentou. "Se dissesse que era recandidato a primeiro-ministro isso abafaria tudo o resto".
Há, no entanto, quem tenha decidido alimentar o tabu. Foi o caso de Vitalino Canas, porta-voz do PS. Ouvido pela Lusa, Vitalino disse que o líder do partido "gere o seu próprio calendário". "Não faço comentários complementares às palavras do secretário-geral do PS", acrescentou, afirmando ainda que a definição se fará quando se "revelar necessária".
Quem não acredita no cenário de não recandidatura é Mota Andrade. Deputado e líder do PS de Bragança, Mota Andrade integrou desde o início a facção socialista que levou Sócrates à liderança. "Não acredito na hipótese de ele não se recandidatar. Espero e desejo que volte a candidatar-se", afirmou o dirigente. Segundo acrescentou, "certos meios" iriam concluir que não há nem "debate nem disputa no PS" se Sócrates tivesse já anunciado a recandidatura.
Um comentário:
Não existe qualquer tabu, porque simplesmente, o Partido Socialista não tem melhor. A alternativa, é o velho "PS à PS" de Manuel Alegre, com guitarradas, charutadas, caçadas e outras piadas mais.
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