quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O Estado a que chegámos

Quando os liberais admitem a falta de "jeito" para o liberalismo em Portugal; e porque o Samuel, há uns dias, viu a coisa pelo prisma errado.

3 comentários:

Samuel de Paiva Pires disse...

De facto Hugo, e vi mesmo a coisa pelo prisma errado. É que agora com este caso do imposto automóvel, isto já nem tem a ver com liberalismo, trata-se apenas de mais uma manifestação da típica chico-espertice do tuga. Mal por mal mais valia manter a tributação na mesma e arrecadar o dinheiro para os impostos, em vez de o deixar ser açambarcado por comerciantes gananciosos com mais olhos que barriga.

E de facto em relação ao liberalismo é díficil ser praticado num país latino de matriz católica. até porque como demonstra Weber, o capitalismo liberal está intrinsecamente relacionado com o protestantismo.

Como dizias há uns tempos sobre a democracia, quo vadis liberalismo?

Hugo de Melo Palma disse...

Por mim, ainda me fico pelo Antero e as "Causas da Decadência dos Povos Peninsulares"... De certeza que isto te faz lembrar alguma coisa, mas é apenas mais um vício do Portugal contemporâneo.

E agora, o que é que vai para onde?

Samuel de Paiva Pires disse...

Pois é, curiosamente comprei há dias e estou a acabar de ler o discurso de Antero.

Será que quanto à base religiosa e centralização do poder não estaremos novamente a assistir ao mesmo sob a égide da república e laicidade?

Cá continuamos sempre com os mesmos vícios que nos têm permitido realizar uns paralelismos teóricos, ou não sejamos nós uma nação com quase 1 milénio de existência...

E de facto, nesse campo, sabendo de onde vimos, para onde vamos agora?