domingo, 24 de fevereiro de 2008

Um tal mal-estar difuso

Dizia eu aqui que comentaria mais em detalhe esta questão. Porém, pouco mais há a dizer, a não ser o que já toda a gente sabe, que Sócrates vive num qualquer país das maravilhas só seu, que os actuais governantes reijeitam o vemos, ouvimos e lemos, e que qualquer coisa talvez esteja para acontecer em Portugal. Ou não, porque tal como Pulido Valente afirma, «O destino de Portugal é, como sempre foi, apodrecer ao Sol». É que os regimes políticos Portugueses sempre caíram por dentro, sempre caíram de podridão. Não sei até que ponto já estaremos a chegar a um nível tal que se possa já afirmar que caminhamos para um qualquer tipo de revolução.

Não posso no entanto deixar de assinalar a revolta dos professores que saíram à rua em manifestações espontâneas organizadas apenas por sms, e-mail e blogs, e não por centrais sindicais e afins, a crescente incompatibilidade entre os próprios partidos Progessista e Regenerador, perdão, Socialista e Social-democrata, e o caricato caso do António-que-fez-a-lei-que-agora-o-apanhou-Costa, que, ao que parece, irá recorrer da decisão do Tribunal de Contas, caso que não tem piada nenhuma se pensarmos que a Câmara Municipal de Lisboa parece desde há algum tempo a esta parte encontrar-se numa vertiginosa queda no abismo, uma espécie de fuga para a frente a adiar o inevitável. Estes são apenas alguns dos sintomas mais visíveis desse tal mal-estar.

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