quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Garcia Leandro volta à carga

Desta feita numa entrevista ao Correio da Manhã, da qual fiquei a saber via Andarilho, não só volta a afirmar o perigo eminente de explosão ou implosão social em Portugal dizendo que:

"Há um grupo, uma elite dominante que controla a componente político-partidária e económica que vive noutro País e com rendimentos, benefícios e mordomias que não têm nada a ver com a grande maioria da população."

Como ainda tem esta tirada:

"O engenheiro Sócrates é claramente de uma área social-democrata. Está a fazer as reformas que são necessárias pelo enquadramento internacional e para que Portugal se possa reafirmar no quadro da União Europeia. É muita coisa ao mesmo, com a violência mundial e com a situação financeira completamente desregulada. Mas essa parte mais à direita do PS com a parte mais à esquerda do PSD é que seria o partido social-democrata. E a parte mais à direita do PSD, com o doutor Santana Lopes e outras pessoas conhecidas, com o CDS era claramente o partido liberal. Eu diria que ideologicamente estariam certos. Mas não sei se conseguem fazer isso, se conseguem mexer no quadro partidário."

Chapeau. Cada vez mais me sinto compelido a juntar-me às Forças Armadas. Talvez consiga organizar uma revoluçãozita ou coisa assim...assim à laia de 28 de Maio porque este país de gente que "não se governa nem se deixa governar" só merece mesmo um paizinho que trate da Nação em prol dos "valores mais altos que se alevantam".

Explosão ou implosão, o que me parece é que se analisarmos o Estado como um sistema poderíamos fazer assim uma espécie de analogia com um sistema informático. Portugal tem capacidade para ser um MacOSx ou um Linux. Mas como a maioria e a mediocridade triunfa sobre a minoria esclarecida e competente, somos um Windows. Assim um Windows 95 cheio de incongruências e incoerências...E já que o reboot há muito deixou de funcionar, talvez um format e uma instalação nova fosse interessante.

Um comentário:

Nuno Castelo-Branco disse...

à primeira vista, poderá parecer uma monomanía minha, mas digam lá, se este discurso do general, não nos remete imediatamente para 1906?