quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Começamos finalmente a saber alguma coisa da nova ordem mundial?

Towards a Grand Strategy for an Uncertain World

End of Dreams, Return of History

2 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

A segunda parte do post (End of Dreams, Return of History), parece deixar algo incompleto. É que para muitos, o Islão está a tornar-se numa ideologia. É certo que isto pressupõe a revisão do conceito e a actual deriva da generalidade dos regimes autocráticos de raiz muçulmana, de um poder oligárquico ou militar, para uma decisiva conotação com os sectores religiosos mais interventores, parece confirmar este novo dado a ter em conta. Quando Erzogan declara o seu partido como islamita - na linha europeia dos seus correspondentes democrata-cristãos -, a contradição entre o postulado e a realidade das ruas e da nova legislação, traz-nos à discussão, o não resolvido problema entre a Igreja e o Estado. O futuro o dirá.

Hugo de Melo Palma disse...

O que partilho com a ideia avançada pelo autor é a crença que os movimentos fundamentalistas transnacionalmente organizados não poderão ser apenas per si um factor estruturante do sistema internacional. É uma posição certamente muito vestefaliana e pouco pós-moderna aceitando que os Estados continuam a ser os actores definidores das "hard" relaçoes internacionais.

Tal como diz, a questão já se coloca de forma diferente ao tratar o Islão fundamentalista enquanto ideologia de Estado...