quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

As trocas e baldrocas que se seguem

Ontem tivemos artilharia da pesada. Às afirmações de Marinho, Júdice responde de forma devastadora, e proclama o Bastonário, como candidato da esquerda às próximas presidenciais. Mas que esquerda será esta? O aggiornato ao socratismo vigente, vai dizendo que ..."o Louçã não pode ser candidato, pois tem aquela voz de cana rachada"... (sic) e sendo ..."gordo e populista, uma espécie de Chávez e de Mussolini"..., já recebeu o apoio dos sectores rosetistas, pescando também nas águas de Manuel Alegre. Enfim, neste país não se pode abrir a boca, para dizer umas coisas das quais toda a gente suspeita, sem que chovam raios e coriscos. A razão de tudo isto, é simples: posições adquiridas, mordomias de panache, troca (a palavra é outra, mas não pode ser escrita) de influências.

Marinho diz que vai falar. Nós gostamos de ouvir e não me devo enganar muito, se acrescentar que aliás, estamos ansiosos por ouvi-lo. É a distracção do povo. Sentamo-nos no sofá, abrimos um pacote de batatas fritas e deleitamos-nos com a autofagia que por aí vai. A pancadaria promete e nós cá estamos à espera. É a república no seu melhor.

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