A minha primeira referência blogosférica foi o "Combustões", de Miguel Castelo-Branco, cuja excelência, tanto no que escreve, coma na forma como escreve, desde logo me prendeu.
Mas seria com a leitura do post "Nacionalismo e Monarquia", datado de 3 de Maio de 2006, que me iria identificar com o pensamento daquele que fundou e dirigiu, durante anos, a revigorante "Nova Monarquia"; nutria, desde há muito, um sentimento pouco definido acerca da superioridade do regime monárquico, tendo sido essa leitura, depois complementada por outras aqui na blogosfera, que viria a cimentá-lo, adquirindo assim uma certeza fundamentada de que era este o regime que mais nos convinha, pois que a não ligação do Rei a um partido político era, indubitavelmente, a maior garantia de independência na prossecução do único objectivo que deve nortear a acção do Chefe de Estado: o interesse nacional, sem dever nada a quaisquer ideologia...
Ora, o total esclarecimento dos portugueses, que lhes permitirá escolher, em consciência, o regime que melhor lhes pode servir, só será alcançado com debates sérios, na linha daquele a que assistimos há dias na televisão pública, o qual se distinguiu pela serenidade e elevação, indispensáveis a uma suficiente elucidação, permitindo assim o desfazer d'alguns mitos bolorentos, como seja o de que a Monarquia é incompatível com a Democracia e a Liberdade: tudo o que uma moderna Monarquia Constitucional não é, claramente...
E, quem sabe, talvez um dia não muito longínquo, possamos ter entre nós um novo D, Pedro V, Rei reconhecidamente empenhado na modernização e desenvolvimento da Nação, como Chefe d'este Estado, que tão vilipendiado tem sido...
Mas seria com a leitura do post "Nacionalismo e Monarquia", datado de 3 de Maio de 2006, que me iria identificar com o pensamento daquele que fundou e dirigiu, durante anos, a revigorante "Nova Monarquia"; nutria, desde há muito, um sentimento pouco definido acerca da superioridade do regime monárquico, tendo sido essa leitura, depois complementada por outras aqui na blogosfera, que viria a cimentá-lo, adquirindo assim uma certeza fundamentada de que era este o regime que mais nos convinha, pois que a não ligação do Rei a um partido político era, indubitavelmente, a maior garantia de independência na prossecução do único objectivo que deve nortear a acção do Chefe de Estado: o interesse nacional, sem dever nada a quaisquer ideologia...
Ora, o total esclarecimento dos portugueses, que lhes permitirá escolher, em consciência, o regime que melhor lhes pode servir, só será alcançado com debates sérios, na linha daquele a que assistimos há dias na televisão pública, o qual se distinguiu pela serenidade e elevação, indispensáveis a uma suficiente elucidação, permitindo assim o desfazer d'alguns mitos bolorentos, como seja o de que a Monarquia é incompatível com a Democracia e a Liberdade: tudo o que uma moderna Monarquia Constitucional não é, claramente...
E, quem sabe, talvez um dia não muito longínquo, possamos ter entre nós um novo D, Pedro V, Rei reconhecidamente empenhado na modernização e desenvolvimento da Nação, como Chefe d'este Estado, que tão vilipendiado tem sido...
8 comentários:
Não tenho qualquer dúvida em afirmar que os últimos tempos, têm demonstrado o ressurgimento da ideia monárquica, tal como Medeiros Ferreira há umas semanas reconheceu. O problema reside apenas naquilo que entendemos por Ideia. Tal como Ribeiro Telles dizia há mais de trinta anos - e que o meu irmão e eu sempre reconhecemos como verdade -, é impossível a existência do Partido Monárquico. Podem existir e seria bom que existissem, partidos - vários - que aderissem à Monarquia, que não deve, nem pode, reduzir-se apenas a um grupo. O contraponto geralmente apresentado, é o velho p.r.p., mas isso deveu-se à total ausência de esclarecimento e à falta de uma opinião pública tal como hoje a conhecemos ou concebemos. Somos outra gente e não acreditamos em messianismos, como os "republicanos" outrora acreditaram como superstição. Aliás, a sua dissolução em vários agrupamentos (após 1910), vinca bem a mencionada impossibilidade de uma unidade que é sempre conjuntural e limitada no tempo. Havemos de voltar ao assunto, talvez num longo post, quem sabe?
Entretanto e uma vez mais, folgo muito por esta adesão à causa e ao... blog!
Quanto à bandeira que a foto mostra, tem história. Há-de acabar por ir parar ao Museu de marinha, um dia, talvez. Até lá, conto hasteá-la na CML ou na varanda de S. Bento. Depende de todos.
Nuno, esperamos esse anunciado post, pois como lhe disse "o sapateiro não deve ir além do chinelo" :)
Vamos, que o caminho é longo!
Isto está a parecer-se com uma epidemia. Um dia destes, acordamos com o país coberto destas cores. É capaz de ser uma boa ideia.
Deveremos entender pelo "interesse nacional", que tanto faz lembrar tiques do Estado-Novo, referido pela Ilustríssima neo-blogger Cristina Ribeiro, o superior interesse do Povo? Devemos fazer, através da educação (o melhor meio que eu conheço de valorização pessoal) e da consequente (penso eu) reforma progressiva das mentalidades, com que o povo deixe de ser "a classe inferior da sociedade" como o Priberam define, ou "plebe" como há uns anos atrás conhecido monárquico, à época deputado, se lhe referiu em plena Assembleia da República? Assistiremos, algum dia, ao ressuscitar do elevado estatuto de "Homem-Bom do Concelho", natural aliado do Rei nas Cortes?
Como eu gostaria de partilhar do vosso optimismo e esperança neste país "eternamente adiado" e de acreditar que a monarquia fosse a panaceia para esta doente terminal Lusitânia.
Olá Pedro.(olá vizinho :))
Claro que por si só não será nunca essa panaceia, mas se o Rei, neutral, pudesse exercer, na sua plenitude, o Poder Moderador consagrado na Carta Constitucional de 1826, tendo em vista apenas o Bem do País, rodeando-se, com tal fim, dos melhores...
Às vezes lamento tanto este meu cepticismo, mas há muito que deixei de ter fé nos homens e no meu país que sinto ter morrido em 1910.
Um abraço, Vizinha!
Mas esse cepticismo, Pedro, é próprio de quem tem consciência da "piolheira" em que se tornou este País! É o mais puro dos realismos: para qualquer lado que olhemos só vemos podridão...
Falarmos num futuro melhor cá dentro é, estou sinceramente convencida, um mero exercício utópico, para não desistirmos de viver...
Outro, vizinho!
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