Concordo plenamente com Campos e Cunha:
O ex-ministro das Finanças, Campos e Cunha, considera que a consolidação orçamental "vai a meio", pelo que a redução da taxa de IVA é um "risco", tendo em conta a situação internacional.
Mas, se se quisesse mesmo baixar impostos, o ex-ministro das Finanças começaria pelo imposto sobre a gasolina porque "este é uma espécie de subsídio das pessoas irem comprar coisas a Espanha".
E com Santana Lopes:
Santana Lopes considerou que "é errado do ponto de vista da gestão económica, da teoria das expectativas, da gestão orçamental fazer uma redução de um ponto na taxa do IVA" e antecipou que o Governo "não vai ficar por aqui" e prepara uma nova descida do IVA para 19 por cento no próximo Orçamento e outra descida "para os 18 por cento" em 2009.
"Era preferível da sua parte, e o seu ministro das Finanças anterior disse-o, fazer uma redução maior de uma vez. Esperar uns meses pela confirmação da consolidação orçamental, nomeadamente na actual conjuntura mundial, e fazer a redução de uma vez", defendeu.
O Governo errou também "ao exigir aos reformados os sacrifícios que exigiu", disse Santana Lopes, sublinhando que o saldo da Segurança Social duplicou nos primeiros meses deste ano. "Devolva aos reformados o que lhes tirou, é isso que devia fazer agora", apelou a José Sócrates.
Gosto ainda de notar a incoerência discursiva socratiana intervalada apenas por cerca de 2 semanas, assinalada pelo João Miranda:
14 de Março: O primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje em Bruxelas que é “leviano e irresponsável” falar em baixar os impostos
Hoje: Governo baixa taxa do IVA de 21 para 20 por cento
Sócrates tem em seu abono o facto de apenas uma minoria se preocupar com estas falhas discursivas e análises políticas, em grande parte representada pela blogosfera, já que a memória do povo é curta e conservadoras como são as massas, tudo o que lhes seja dado é bom, por mais pequeno que seja.
Esta coisa de ir às urnas já em 2009 deve andar a remoer a cabeça do PM, que no entanto se deve sentir preso por ter cão e preso por não ter. São ossos do ofício.
O ex-ministro das Finanças, Campos e Cunha, considera que a consolidação orçamental "vai a meio", pelo que a redução da taxa de IVA é um "risco", tendo em conta a situação internacional.
Mas, se se quisesse mesmo baixar impostos, o ex-ministro das Finanças começaria pelo imposto sobre a gasolina porque "este é uma espécie de subsídio das pessoas irem comprar coisas a Espanha".
E com Santana Lopes:
Santana Lopes considerou que "é errado do ponto de vista da gestão económica, da teoria das expectativas, da gestão orçamental fazer uma redução de um ponto na taxa do IVA" e antecipou que o Governo "não vai ficar por aqui" e prepara uma nova descida do IVA para 19 por cento no próximo Orçamento e outra descida "para os 18 por cento" em 2009.
"Era preferível da sua parte, e o seu ministro das Finanças anterior disse-o, fazer uma redução maior de uma vez. Esperar uns meses pela confirmação da consolidação orçamental, nomeadamente na actual conjuntura mundial, e fazer a redução de uma vez", defendeu.
O Governo errou também "ao exigir aos reformados os sacrifícios que exigiu", disse Santana Lopes, sublinhando que o saldo da Segurança Social duplicou nos primeiros meses deste ano. "Devolva aos reformados o que lhes tirou, é isso que devia fazer agora", apelou a José Sócrates.
Gosto ainda de notar a incoerência discursiva socratiana intervalada apenas por cerca de 2 semanas, assinalada pelo João Miranda:
14 de Março: O primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje em Bruxelas que é “leviano e irresponsável” falar em baixar os impostos
Hoje: Governo baixa taxa do IVA de 21 para 20 por cento
Sócrates tem em seu abono o facto de apenas uma minoria se preocupar com estas falhas discursivas e análises políticas, em grande parte representada pela blogosfera, já que a memória do povo é curta e conservadoras como são as massas, tudo o que lhes seja dado é bom, por mais pequeno que seja.
Esta coisa de ir às urnas já em 2009 deve andar a remoer a cabeça do PM, que no entanto se deve sentir preso por ter cão e preso por não ter. São ossos do ofício.
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