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Cerca de duas dezenas de exilados tibetanos invadiram hoje as instalações das Nações Unidas (ONU) em Katmandu, Nepal, tendo a polícia detido cerca de 60 manifestantes que protestavam junto das instalações.
Em protesto contra a actuação policial, 18 adolescentes com idades compreendidas entre os 13 e os 16 anos saltaram um muro e penetraram na sede da ONU no Nepal, onde ainda se encontram, disseram testemunhas à Agência espanhola EFE.
Os estudantes, que gritavam "liberdade para o Tibete", conseguiram frustrar a vigilância policial e trepar os muros das instalações da ONU, organismo que acompanha o processo de paz no Nepal, constatou um jornalista da Agência France Presse (AFP).
"Queremos que as Nações Unidas investiguem a repressão chinesa no Tibete", afirmou Tenzing Topjor, 15 anos, antes de ser afastado pela polícia.
A polícia nepalesa cercou as instalações da ONU e um dos agentes entrou no recinto e pediu aos responsáveis locais das Nações Unidas que lhe entregassem os manifestantes, pedido que foi recusado.
Enquanto a polícia averiguava a forma como os manifestantes tinham conseguido entrar na ONU, um outro grupo, de cerca de 100 pessoas, aproximou-se das instalações, enquanto gritava: "Liberdade para o Tibete".
Um jornalista da Agência Associated Press (AP) viu cerca de 60 manifestantes, que se encontravam fora das instalações da ONU, serem detidos.
A ONU escusou-se a comentar de imediato o incidente, ou o que tenciona fazer, mas é aguardada uma declaração durante o dia de hoje.
Durante a semana, a polícia nepalesa deteve cerca 250 tibetanos nos protestos registados na capital, mas os detidos são libertados horas depois.
Um comentário:
Com a banditagem do PCN no poder em Katmandu, os tibetanos residentes naquele país terão dias difíceis pela frente.
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