Limito-me a citar Stuart Mill, pedindo desde já desculpa aos leitores portugueses pelo português do Brasil (coloquei apenas as chamadas consoantes mudas, mantendo a construção gramatical intacta), posto que a edição do Ensaio Sobre a Liberdade que possuo foi adquirida por terras de Vera Cruz:
Eles devem estar para sempre estimulando uns aos outros para um mesmo exercício cada vez maior de suas mais elevadas faculdades, e uma direcção cada vez maior de seus sentimentos e metas em direcção ao sábio ao invés do tolo, elevando ao invés de degradar, objectos e contemplações.
Mas nem uma pessoa, nem qualquer número de pessoas, tem permissão de dizer a outro ser humano de idade madura, que ele não deve fazer com sua vida para seu próprio benefício aquilo que escolhe fazer com ela.
Ela é a pessoa mais interessada em seu próprio bem-estar: o interesse que qualquer outra pessoa, excepto em casos de forte relação pessoal, possa ter nele, é superficial, comparado com aquele próprio que tem; o interesse que a sociedade tem nele individualmente (excepto em relação a sua conduta com os outros) é fraccional, e completamente indirecto: com respeito a seus próprios sentimentos e circunstâncias, o homem ou mulher mais comum possui meios de conhecimento que imensuravelmente excedem aqueles que possam ser possuídos por qualquer outra pessoa.
A interferência da sociedade para governar seu julgamento e propósitos naquilo a que concerne a ele próprio, deve estar fundamentado em suposições gerais, que podem estar completamente erradas, e mesmo se certas, podem provavelmente ser mal aplicadas aos casos individuais por pessoas não conhecedoras das circunstâncias de tais casos do que aqueles que os vêem exteriormente.
Neste departamento, portanto, de assuntos humanos, a individualidade tem seu próprio campo de acção.
Na conduta de seres humanos em relação a outros, é necessário que regras gerais sejam observadas pela maioria, a fim de que as pessoas possam saber o que devem esperar; mas nos próprios interesses de cada pessoa, sua espontaneidade individual tem o direito do livre exercício.
Considerações para ajudar seu julgamento, conselhos para reforçar sua vontade, podem ser oferecidos a ela, mesmo impostos a ela, por outros, mas ela própria será o juiz final.
Eles devem estar para sempre estimulando uns aos outros para um mesmo exercício cada vez maior de suas mais elevadas faculdades, e uma direcção cada vez maior de seus sentimentos e metas em direcção ao sábio ao invés do tolo, elevando ao invés de degradar, objectos e contemplações.
Mas nem uma pessoa, nem qualquer número de pessoas, tem permissão de dizer a outro ser humano de idade madura, que ele não deve fazer com sua vida para seu próprio benefício aquilo que escolhe fazer com ela.
Ela é a pessoa mais interessada em seu próprio bem-estar: o interesse que qualquer outra pessoa, excepto em casos de forte relação pessoal, possa ter nele, é superficial, comparado com aquele próprio que tem; o interesse que a sociedade tem nele individualmente (excepto em relação a sua conduta com os outros) é fraccional, e completamente indirecto: com respeito a seus próprios sentimentos e circunstâncias, o homem ou mulher mais comum possui meios de conhecimento que imensuravelmente excedem aqueles que possam ser possuídos por qualquer outra pessoa.
A interferência da sociedade para governar seu julgamento e propósitos naquilo a que concerne a ele próprio, deve estar fundamentado em suposições gerais, que podem estar completamente erradas, e mesmo se certas, podem provavelmente ser mal aplicadas aos casos individuais por pessoas não conhecedoras das circunstâncias de tais casos do que aqueles que os vêem exteriormente.
Neste departamento, portanto, de assuntos humanos, a individualidade tem seu próprio campo de acção.
Na conduta de seres humanos em relação a outros, é necessário que regras gerais sejam observadas pela maioria, a fim de que as pessoas possam saber o que devem esperar; mas nos próprios interesses de cada pessoa, sua espontaneidade individual tem o direito do livre exercício.
Considerações para ajudar seu julgamento, conselhos para reforçar sua vontade, podem ser oferecidos a ela, mesmo impostos a ela, por outros, mas ela própria será o juiz final.
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