A Rainha D. Amélia no Dispensário de Alcântara
A Rainha D. Amélia de Orleans e Bragança (1865-1951) casou com o rei D. Carlos I e foi a última rainha de Portugal (1889-1908), sendo contemporânea da construção do edifício da Escola Médica, hoje da Faculdade de Ciências Médicas.
Foi notável o seu papel no campo da cultura e da assistência, destacando-se neste o apoio que deu á luta contra a tuberculose, iniciado em 1889 e que evoluiu para a Assistência Nacional aos Tuberculosos, e a criação do Instituto Bacteriológico em 1892, mais tarde baptizado com o nome de Câmara Pestana.
Em 1893 a Rainha fundou em Alcântara, em edifício próprio ainda existente e cuja varanda o painel de azulejos retrata, o primeiro dispensário moderno, destinado á assistência de crianças pobres até aos 12 anos de idade. O Dispensário de Alcântara tinha por objectivo fornecer às crianças leite e alimentos, cuidados e conselhos de higiene, vigilância médica e medicamentos. Foi seu primeiro director o Dr. Augusto da Silva Carvalho, as freiras prestavam o apoio e os cuidados de enfermagem, a Rainha e a Condessa de Sabugosa encarregavam-se das visitas domiciliárias, num genuíno Serviço Social, que prolongava o Dispensário para o seio da comunidade civil carenciada.
Foi notável o seu papel no campo da cultura e da assistência, destacando-se neste o apoio que deu á luta contra a tuberculose, iniciado em 1889 e que evoluiu para a Assistência Nacional aos Tuberculosos, e a criação do Instituto Bacteriológico em 1892, mais tarde baptizado com o nome de Câmara Pestana.
Em 1893 a Rainha fundou em Alcântara, em edifício próprio ainda existente e cuja varanda o painel de azulejos retrata, o primeiro dispensário moderno, destinado á assistência de crianças pobres até aos 12 anos de idade. O Dispensário de Alcântara tinha por objectivo fornecer às crianças leite e alimentos, cuidados e conselhos de higiene, vigilância médica e medicamentos. Foi seu primeiro director o Dr. Augusto da Silva Carvalho, as freiras prestavam o apoio e os cuidados de enfermagem, a Rainha e a Condessa de Sabugosa encarregavam-se das visitas domiciliárias, num genuíno Serviço Social, que prolongava o Dispensário para o seio da comunidade civil carenciada.
in Boletim da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa
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