O edifício da primeira imagem, foi sede de campanha de Soares em 86 (primeira e derradeira vez que votei em alguém para esse "cargo"). A porta principal já foi emparedada e se o casarão - miniatura do Palácio Foz - ainda não foi destruído, isso deve-se, creio eu, ao facto de o Instituto Rubinstein estar em funcionamento. Este palacete deve ser preservado e aqui apelo aos drs. Mário e João Soares, no sentido de procurarem evitar o desaparecimento desta casa que um dia, fez parte da sua história.
O exemplar fim de século XIX que surge logo abaixo, é uma das poucas boas notícias a dar. Como podemos ver no cartaz que foi colocado na fachada, será reconstruído para habitações de luxo. No entanto, o que irão fazer com o prédio contíguo que surge à esquerda da imagem?
O Saldanha, tal como a Avenida que nele nasce e termina em Entre Campos (nem escrevo o nome...), é uma das zonas mais devastadas de Lisboa. Destruíram o Monumental, cuja arquitectura era muito própria da sua época. Em seu lugar, ergueu-se um miserável sucedâneo, sem qualquer interesse e onde o abre-loja-fecha-loja é constante. Diante desse mastronço, o sr. Bofil concebeu outra imundície, com uma volumetria disparatada e onde a gestão interna do espaço é anedótica. Onde hoje existe o pretensioso Atrium (!) Saldanha, ergueu-se outrora, aquele que foi conhecido como "prédio do anjo". Nas fotografias do início do s. XX, alusivas à colocação da primeira pedra e à inauguração do monumento do marechal, são bem visíveis alguns prédios infelizmente desaparecidos, entre os quais, o do anjo.
O Saldanha, tal como a Avenida que nele nasce e termina em Entre Campos (nem escrevo o nome...), é uma das zonas mais devastadas de Lisboa. Destruíram o Monumental, cuja arquitectura era muito própria da sua época. Em seu lugar, ergueu-se um miserável sucedâneo, sem qualquer interesse e onde o abre-loja-fecha-loja é constante. Diante desse mastronço, o sr. Bofil concebeu outra imundície, com uma volumetria disparatada e onde a gestão interna do espaço é anedótica. Onde hoje existe o pretensioso Atrium (!) Saldanha, ergueu-se outrora, aquele que foi conhecido como "prédio do anjo". Nas fotografias do início do s. XX, alusivas à colocação da primeira pedra e à inauguração do monumento do marechal, são bem visíveis alguns prédios infelizmente desaparecidos, entre os quais, o do anjo.
Um comentário:
O nº 1 da ex-Ressano Garcia nem imagino como se há-de aguentar.
O de esquina para a Casal Ribeiro pegou-lhe a Reyal Urbis (espanhola) que operou uma notável recuperação na Rua Viriato nº 2. Mas quero ver para crer. Temo os maus hábitos que se aprendem demasiado depressa.
Cumpts.
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