Um dos meus desportos favoritos é o xadrez. Pelo cariz individual, pela estratégia e cálculo envolvidos. Pelo prazer de superar outros intelectualmente num jogo, e pelo prazer de podermos ser superados por outros, o que nos leva a adquirir experiência, aprender e melhorar.
Um dos xadrezistas mais famosos do mundo, Bobby Fischer, morreu hoje aos 64 anos em Reykjavik, capital do país de onde sou natural.
O menino prodigío, homem excêntrico e bizarro, por vezes até louco, foi o primeiro norte-americano a ostentar o título de campeão mundial, obtido contra o soviético Boris Spassky em 1972, depois de até Henry Kissinger lhe ter implorado para disputar a partida, que simbolizava o conflito entre Estados Unidos e União Soviética.
A sua loucura levá-lo-ia a incompatibilizar-se com os Estados Unidos por motivos políticos, acabando por renunciar à nacionalidade norte-americana.
A Newsweek tem uma interessante peça, embora curta, sobre a sua vida.
Uma grande perda, de um grande génio.
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