Não posso deixar de notar este preocupante artigo sobre o corta e cola da Wikipédia e da net para os trabalhos que estudantes do básico ao superior praticam.
Não é nada que toda a gente não soubesse já, mas só revela mais concretamente o estado a que a educação em Portugal está a chegar. Um dos casos é o de uma aluna que entregou um trabalho com muitas palavras em português do Brasil, o que, obviamente, a professora notou.
Mas desenganem-se os que julgam que apenas os alunos se socorrem destes métodos. O ano passado, 2.º ano da licenciatura, uma professora que de professora tinha muito pouco, chegou à sala afónica e pediu um voluntário para ler os seus apontamentos (processados em Word e impressos), que era a única coisa que ela fazia, lia e nós escrevíamos. Nesse dia não me apetecia escrever e lá me voluntariei. Quando comecei a ler os apontamentos, não é que estava tudo em português do Brasil? E a professora ainda me diz "ah isso são uns erros que o Word não me corrige".
Palavras para quê?
Não só o sistema educacional em Portugal se pauta pelo facilitismo e "calanzice" (este neologismo é devido à minha mãe), como a nível da academia cada vez mais se desvirtua o que essa deveria ser, não só pelos estudantes de baixo nível intelectual como pelos maus professores que parecem multiplicar-se, neste nivelar por baixo tão característico de um suposto regime igualitário e democrático.
Enfim, mais uma daquelas coisas em que a sociedade portuguesa é exímia, a chico-espertice.
Não é nada que toda a gente não soubesse já, mas só revela mais concretamente o estado a que a educação em Portugal está a chegar. Um dos casos é o de uma aluna que entregou um trabalho com muitas palavras em português do Brasil, o que, obviamente, a professora notou.
Mas desenganem-se os que julgam que apenas os alunos se socorrem destes métodos. O ano passado, 2.º ano da licenciatura, uma professora que de professora tinha muito pouco, chegou à sala afónica e pediu um voluntário para ler os seus apontamentos (processados em Word e impressos), que era a única coisa que ela fazia, lia e nós escrevíamos. Nesse dia não me apetecia escrever e lá me voluntariei. Quando comecei a ler os apontamentos, não é que estava tudo em português do Brasil? E a professora ainda me diz "ah isso são uns erros que o Word não me corrige".
Palavras para quê?
Não só o sistema educacional em Portugal se pauta pelo facilitismo e "calanzice" (este neologismo é devido à minha mãe), como a nível da academia cada vez mais se desvirtua o que essa deveria ser, não só pelos estudantes de baixo nível intelectual como pelos maus professores que parecem multiplicar-se, neste nivelar por baixo tão característico de um suposto regime igualitário e democrático.
Enfim, mais uma daquelas coisas em que a sociedade portuguesa é exímia, a chico-espertice.
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