Tendo lido isto e isto fico com a impressão de que o ensino português vai cambaleando pelos corredores da decadência anunciada.
Segundo o JN "Paulo Portas considera que uma medida que não distingue entre um aluno impedido de ir às aulas (por doença por exemplo), e outro que se 'balda' "é um erro histórico" que "faz lembrar as passagens administrativas de 1975" e que promoverá só "a mediocridade" do sistema."
Não poderia estar mais de acordo.
No ensino superior, pelo menos na maioria das faculdades, ainda se vai partindo do princípio que um estudante maior de idade já tem capacidade para decidir se quer ir às aulas ou não. Mas deixando de haver sanções por absentismo até ao ensino secundário, como se pode deixar nas mãos de uma criança/adolescente essa decisão? Como é que essa pode ser responsabilizada? E nos casos em que os próprios pais já se desresponsabilizam da educação dos filhos?
Não admira portanto que as escolas e colégios privados obtenham consistentemente melhores classificações do que as públicas.
E ainda que segundo o JN "O estatuto também prevê "medidas correctivas". Caso da realização de tarefas, prolongamento da permanência do aluno na escola, mudança de turma ou interdição no acesso a determinados espaços, como os pátios", quero ver como vão implementar isto. Não tendo sido assim há tanto tempo a minha passagem pelo ensino básico, recordo-me de que esse tipo de medidas também vigoravam na altura. Mas com colegas que ameaçavam e batiam em professores e auxiliares, para além das constantes cenas de deliquência e conflitos com outros colegas, e que passavam o tempo a faltar às aulas, como é que se pode esperar que a instituição escolar assegure essas medidas correctivas?
É uma desilusão assistir a este crescente nivelar por baixo que vai perpassando todos os sectores do ensino português, desde o básico ao superior, que já vem desde o 25 de Abril, em que não se premeia a meritocracia mas sim a típica "chico-espertice" dos que pouco estudam e dos que ainda contribuem para o aumento da violência ou deliquência nas escolas.
A ideia de "menos Estado" não se pode repercutir por sectores como a educação, ainda por cima incrementando o facilitismo por oposição ao elitismo do sistema de ensino vigente até 1974, esse que se pautava pela exigência e ainda sob o qual foi educada a maior parte da população portuguesa.
Como diria um certo Professor "Antigamente estudávamos para ser sábios. Hoje em dia vocês estudam para ser técnicos".
Segundo o JN "Paulo Portas considera que uma medida que não distingue entre um aluno impedido de ir às aulas (por doença por exemplo), e outro que se 'balda' "é um erro histórico" que "faz lembrar as passagens administrativas de 1975" e que promoverá só "a mediocridade" do sistema."
Não poderia estar mais de acordo.
No ensino superior, pelo menos na maioria das faculdades, ainda se vai partindo do princípio que um estudante maior de idade já tem capacidade para decidir se quer ir às aulas ou não. Mas deixando de haver sanções por absentismo até ao ensino secundário, como se pode deixar nas mãos de uma criança/adolescente essa decisão? Como é que essa pode ser responsabilizada? E nos casos em que os próprios pais já se desresponsabilizam da educação dos filhos?
Não admira portanto que as escolas e colégios privados obtenham consistentemente melhores classificações do que as públicas.
E ainda que segundo o JN "O estatuto também prevê "medidas correctivas". Caso da realização de tarefas, prolongamento da permanência do aluno na escola, mudança de turma ou interdição no acesso a determinados espaços, como os pátios", quero ver como vão implementar isto. Não tendo sido assim há tanto tempo a minha passagem pelo ensino básico, recordo-me de que esse tipo de medidas também vigoravam na altura. Mas com colegas que ameaçavam e batiam em professores e auxiliares, para além das constantes cenas de deliquência e conflitos com outros colegas, e que passavam o tempo a faltar às aulas, como é que se pode esperar que a instituição escolar assegure essas medidas correctivas?
É uma desilusão assistir a este crescente nivelar por baixo que vai perpassando todos os sectores do ensino português, desde o básico ao superior, que já vem desde o 25 de Abril, em que não se premeia a meritocracia mas sim a típica "chico-espertice" dos que pouco estudam e dos que ainda contribuem para o aumento da violência ou deliquência nas escolas.
A ideia de "menos Estado" não se pode repercutir por sectores como a educação, ainda por cima incrementando o facilitismo por oposição ao elitismo do sistema de ensino vigente até 1974, esse que se pautava pela exigência e ainda sob o qual foi educada a maior parte da população portuguesa.
Como diria um certo Professor "Antigamente estudávamos para ser sábios. Hoje em dia vocês estudam para ser técnicos".
Um comentário:
Enquanto os pais se preocuparem mais com futebol,novela,status social do que com seus filhos,o ensino no Brasil só piora !
Enquanto a midia corporativa continuar a promover a alienação,distraindo os jovens dos estudos e influenciando ao mau caminho, o ensino no Brasil só piora
enquanto as escolas continuarem a ensinar conteudos programaticos inuteis como Fisica,Quimica,Portugues ,E deixarem de ensinar coisas realmente uteis como vida em sociedade,educação,bom senso,A coisa no Brasil só piora
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