No dia em que fiz a última prova da disciplina de História das Relações Internacionais do Brasil, aproveito não para falar da Cimeira UE-África, até porque me parece que já tudo foi dito, mas de um conflito diplomático que se desenvolveu no governo de João Goulart.
Entre 1961 e 1963 Brasil e França opuseram-se num conflito diplomático que ficaria conhecido para a História como Guerra da Lagosta.
Em poucas palavras, até porque tenho que ir para casa estudar, os franceses haviam exaurido todas as reservas de lagostas nas suas colónias, e como acharam que o Brasil não se iria opôr, até porque não tinha como fazer frente ao poderio francês, decidiram ir pescar as lagostas brasileiras.
Durante 2 anos Goulart ora permitia, ora impedia os franceses de pescar. O Itamaraty encomendou estudos científicos para poder argumentar em favor da proibição da pesca da lagosta. A argumentação tinha como argumento principal o facto de os pesqueiros franceses realizarem a sua actividade na plataforma continental que, embora fora das 12 milhas de águas territoriais, constítuia ainda parte do território brasileiro sujeito a exploração apenas pelo Brasil.
Mas a parte mais importante do argumento foi o arguir que a lagosta não é um peixe, é um crustáceo. Como tal, não nada, anda. E o salto da lagosta não constituíria o acto de nadar. Deveras interessante.
Bom, à epóca, era prática comum enviar um navio de guerra em conjunto com as frotas pesqueiras, pelo simples motivo de evitar que pescadores de um país entrassem em conflito com os de outro, o que obviamente era passível de causar um incidente diplomático. Assim fez a França.
Em plena epóca carnavalesca, as notícias na imprensa Brasileira davam conta do envio do Clemenceau, o maior navio de guerra jamais visto à face da terra, pelo que foram destacadas grandes forças brasileiras para enfrentar o Clemenceau.
Porém, chegado o momento do embate, nada de Clemenceau, apenas uma corveta da marinha francesa.
Aos poucos os franceses foram-se retirando, com o seu orgulho ferido, mas de certeza que De Gaulle se riu muito à conta dos brasileiros.
Entre 1961 e 1963 Brasil e França opuseram-se num conflito diplomático que ficaria conhecido para a História como Guerra da Lagosta.
Em poucas palavras, até porque tenho que ir para casa estudar, os franceses haviam exaurido todas as reservas de lagostas nas suas colónias, e como acharam que o Brasil não se iria opôr, até porque não tinha como fazer frente ao poderio francês, decidiram ir pescar as lagostas brasileiras.
Durante 2 anos Goulart ora permitia, ora impedia os franceses de pescar. O Itamaraty encomendou estudos científicos para poder argumentar em favor da proibição da pesca da lagosta. A argumentação tinha como argumento principal o facto de os pesqueiros franceses realizarem a sua actividade na plataforma continental que, embora fora das 12 milhas de águas territoriais, constítuia ainda parte do território brasileiro sujeito a exploração apenas pelo Brasil.
Mas a parte mais importante do argumento foi o arguir que a lagosta não é um peixe, é um crustáceo. Como tal, não nada, anda. E o salto da lagosta não constituíria o acto de nadar. Deveras interessante.
Bom, à epóca, era prática comum enviar um navio de guerra em conjunto com as frotas pesqueiras, pelo simples motivo de evitar que pescadores de um país entrassem em conflito com os de outro, o que obviamente era passível de causar um incidente diplomático. Assim fez a França.
Em plena epóca carnavalesca, as notícias na imprensa Brasileira davam conta do envio do Clemenceau, o maior navio de guerra jamais visto à face da terra, pelo que foram destacadas grandes forças brasileiras para enfrentar o Clemenceau.
Porém, chegado o momento do embate, nada de Clemenceau, apenas uma corveta da marinha francesa.
Aos poucos os franceses foram-se retirando, com o seu orgulho ferido, mas de certeza que De Gaulle se riu muito à conta dos brasileiros.
6 comentários:
Eu acho que a França por seu presidente não riu do Brasil, pois retirou os pesqueiros e seu pequeno navio guardião, ao perceber que o repto fora aceito pelo Brasil. Na verdade os franceses é que sairam de cena, depois de reeditarem no século XX a Política da Canhoneira e sentirem o ridiculo disto.
De Gaulle era antiquado e muito orgulhoso, mas não era estúpido.
Também me parece que quem ficou a rir foram os brasileiros. Como nota curiosa, o tal Clemenceau é um porta aviões que hoje pertence ... à Marinha Brasileira, ehehehehehe. Bem feito!
Voce esta errado, o atual NAe Sao Paulo era o FOCH da armada da franca, nao era o clemenceau.
Bem, de qualquer forma, o porta-aviões agora é vosso!
Bem, de qualquer forma, o porta-aviões agora é vosso!
Espero que em algum momento têm a oportunidade de aprender mais sobre estas coisas a verdade é que eu gosto de ler estas coisas enquanto estou à espera de alimentos em os restaurantes em moema
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