segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Politicopata

Já nem sei bem como fui dar com este blog, mas diverti-me imenso a ler o que o Politicopata escreve, até porque dá para perceber um pouco como funciona a máquina daquele partido que de forma persistente nos vai tentando apanhar...

Faz-me lembrar certas conversas que se passam nos corredores da podridão da politiquice do associativismo juvenil e universitário, ou outras que se vão ouvindo por aqui e ali, como as que há uns tempos ouvia vindas de "ilustres desconhecidos" das "J's", num daqueles espaços nocturnos de eleição da direita lisboeta e de certa esquerda caviar, de que sou cliente assíduo, nesse caso, o Foxtrot.

Embora seja de lamentar esta máquina do arrebanhar de votos, é algo extremamente pragmático, porque a política continua a ser um espaço feudal onde se desenvolve o jogo político-social de que Helen Milner fala em relação à formulação da política externa, embora seja um modelo aplicável a outros tipos de actividade política, e porque não se pode esperar que platonicamente todos os indivíduos sejam esclarecidos, pelo que se deixam guiar por outros. É uma lei natural, uns nascem para liderar e outros para ser liderados. Pelo menos não é uma máquina de irritantes demagogos sem classe como a da JS.

Nenhum comentário: